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Paixão, amor e histórias de carnaval

Será que dá para encontrar a cara-metade em uma micareta ou folia de carnaval? Tem gente que acha que sim

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postado em 24/01/2012 17:56 / atualizado em 01/02/2012 17:10

Tábita Martins

Dino Rolla Ramos, 56 anos, casado há 30, conta que conheceu sua esposa em um baile de carnaval em Belo Horizonte. “Eu namorava sério com outra pessoa havia mais de 3 anos e decidi ir ao baile no meu bairro. De repente, vi aquela moça morena dourada e me encantei na mesma hora. Foi algo arrebatador, porque meu coração disparou e fiquei vidrado nela. Aquela sensação me fez largar tudo, meu relacionamento, meu compromisso. Eu só queria ela”.

Paixão assim tem explicação química, segundo o médico Alexandre Hatem, especialista em neurociência. Quando nos apaixonamos, ocorre uma cascata de reações químicas no corpo e, principalmente, no cérebro, que nos faz sair de nosso estado basal de funcionamento - tranqüilos, flexíveis, ponderados, sem muita ansiedade -, para um padrão novo, que parece ter como único objetivo o ser amado. Nosso cérebro passa por uma mudança em seu balanço químico de neurotransmissores e ativa circuitos neuronais que estavam adormecidos.

A liberação da adrenalina durante um encontro amoroso nos deixa com o coração disparado, a respiração ofegante, a pele pálida, as mãos suadas... Estamos nos preparando para “lutar ou fugir”, como fazem os animais quando se sentem ameaçados. Mas, no caso de atração por outra pessoa, os efeitos não se limitam ao corpo. O cérebro também se sente desafiado. Apaixonar muda nosso funcionamento cerebral de maneira intensa. O aumento da dopamina em determinadas regiões nos torna mais atentos, ligados, motivados para alcançar a recompensa (conquistar ou manter a pessoa por quem está apaixonado atraída por você).

Foi essa reação química no organismo de Dino que contribuiu para que ele decidisse largar tudo e ir em busca dessa sensação novamente, encontrada em sua “morena-dourada”. A dopamina é o principal neurotransmissor que ativa aos neurônios do circuito de recompensa ou “área do prazer”. A substância dá a sensação de felicidade e não importa o tipo de estimulo prazeroso, de uma trago no cigarro, passando por atividades mais cotidianas, como assistir a um bom filme, se divertir com amigos ou simplesmente ler um livro que você goste, todas elas podem ativar o circuito de recompensa. Com variações de intensidade que vão nos deixar mais ou menos “preso” àquela atividade. A dopamina é fundamental na paixão. Com ela, passamos o dia todo tentando solucionar os obstáculos que nos deixam longe da pessoa que amamos e trabalhamos com afinco para conquistar ainda mais o seu coração já apaixonado.

Paixões de carnaval

Mas esse tipo de reação química em época festa não é coisa do passado. O filho de Dino, Rafael Mello, também conheceu sua noiva durante o carnaval em Abaeté, no ano passado. “A história do carnaval se repetiu, apesar de ser  bastante diferente. Eu tinha levado uma placa com o símbolo do famoso 'curtir' do facebook e quando a Patrícia  [minha noiva]  passou por mim, eu curti. Aproveitei que ela sorriu e puxei assunto, começamos a conversar e depois disso ficamos juntos”, lembra.

Na última sexta-feira, Rafael preparou um noivado surpresa para Patrícia Moss, avisou amigos íntimos e familiares e, para relembrar o primeiro encontro de carnaval, levou as plaquinhas “sim aceito”, caso Patrícia fosse receptiva ao pedido de casamento, e outra, caso a resposta fosse negativa. E, depois de tanta demostranção de romantismo, é claro que a resposta foi "sim". “Eu fiquei muito emocionada, com o coração batendo forte, principlamente quando o Rafael começou a se declarar para mim. Foi lindo”, elogia.
 
Quem já esteve loucamente apaixonado sabe que o desejo por estar perto da pessoa aumenta cada vez mais. Você não escolhe pensar na pessoa 24 horas do dia. Você até tenta não enxergar o amado em tudo que faz, mas a lembrança é sempre constante. Quase obsessiva. Tal comportamento levou pesquisadores a estudarem os casais apaixonados. Eles queriam saber se o sentimento não estaria ligado a uma alteração no balanço químico da serotonina no cérebro, assim como ocorre no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). E o resultado foi intrigante: os casais apaixonados, que não conseguiam pensar em outra coisa que não no ser amado, tinham taxas menores de serotonina, assim como os pacientes que tinham diagnóstico de TOC, e não estavam apaixonados.

Já Rafael Miranda, da Zebra.aí,  não conheceu sua esposa no carnaval, mas em uma micareta, no Espaço Folia em BH. “Nós nos conhecemos por acaso por lá, trocamos telefone e messenger. Depois, passamos a nos falar com frequência e a sair todo fim de semana. Quanto mais nos encontrávamos, mais queríamos estar juntos. Depois de três anos nos casamos e eu, sinceramente, recomendo que todos se casem, porque é muito bom”, declara Miranda, que está  casado com Fernanda Mussa há pouco mais de um ano.

E depois vem o amor?

De acordo com o médico Alexandre Hatem, o problema da paixão é que ela não é eterna. Estudos indicam que, com os meses ou anos, caminhamos para um balanço químico diferente, que poderá nos brindar com uma sensação mais tranqüila e amena de confiança e companheirismo, que costumamos chamar de amor, ou perdemos o brilho e o fogo daquela paixão e a relação acaba se desfazendo. Quando termina, nos sentimos em ruína, abstinentes daquele balanço químico que nos mantinha alertas, confiantes, eufóricos, motivados.

A solução deste quebra cabeça químico é conseguir modificar o balanço dos neurotransmissores e hormônios pelo corpo de uma fase de êxtase apaixonada para uma fase de confiança, tranqüilidade e companheirismo, onde serão fundamentais a ocitocina e a vasopressina... Mas ai já é uma outra longa história.

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Luiz
Luiz - 25 de Janeiro às 20:29
E ISSO AI RAFAEL...so falta o filinho... Rsrsrs https://zebra.ai ... Interativa Abraco....
 
Rafael
Rafael - 25 de Janeiro às 17:26
Rafael Miranda da https://zebra.ai ao invés de Zebraí, ok?