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Estado de Minas E-commerce

Comércio digital: o que podemos esperar do e-commerce nos próximos anos?

O comércio digital brasileiro tem se democratizado nos últimos anos e se tornado um mercado em ascensão no país


20/06/2022 13:55

Comércio digital - Pixabay
Comércio digital. (foto: Pixabay)
Sem dúvidas, o paradigma de consumo dos brasileiros se modificou completamente ao longo dos últimos anos. Se antigamente as pessoas precisavam sair de casa para comprar bens essenciais ou qualquer outra coisa que fosse necessária, desde medicamentos até roupas e presentes de aniversário, hoje em dia o ecommerce deixou milhões de produtos apenas à distância de um clique, proporcionando imensas comodidades para os seus usuários. 

Unindo o útil ao agradável e aproveitando o fato de que, em média, os brasileiros passam um terço do tempo acordado usando os celulares, o comércio digital tem se democratizado até mesmo entre o público-alvo de meia-idade, deixando de lado a premissa de que as compras online são uma exclusividade do público jovem. Hoje em dia, não é difícil encontrar pessoas que fazem todas as suas compras exclusivamente online — desde as compras do mês entregues em horário personalizado pelos supermercados, roupas, entrega de comida, ferramentas para casa, materiais de escritório e tudo o mais que está disponível na Internet.

Além do conforto e o ganho de tempo ao resolver pendências sem precisar sair de casa ou do trabalho, o ecommerce tem melhorado cada vez mais no sentido de oferecer aos consumidores políticas de pagamentos diversificadas, além de segurança no processo e práticas de trocas facilitadas caso o produto apresente defeitos e/ou não sirva. Isso acaba derrubando todos os obstáculos que poderiam surgir na cabeça do consumidor para evitar esse tipo de compras, sendo assim, as vendas online só crescem e o sucesso das empresas que apostam nessa vertente do mercado só aumenta.

Um mercado em ascensão 


Até pouco tempo, boa parte dos empresários poderia ficar com o pé atrás ao ouvir falar sobre comércio online. Isso porque era um nicho diferente do qual eles estavam acostumados, além disso, a Internet era um espaço visto como potencialmente inseguro e desconhecido. Além do mais, a ideia de ter que contratar designers e programadores para criarem um site de vendas do nada também poderia ser um empecilho em termos de custos.

Hoje em dia, a situação é bem diferente, e há modelos de lojas online para todos os tipos de comerciantes e bolsos — inclusive os que estão começando no ramo agora. Os aplicativos de entrega de comida em casa, por exemplo, mostram como as vendas online podem ser democráticas e abertas para novos comerciantes. 

Além disso tudo, o mercado está em frequente ascensão por conta de toda a segurança que pode oferecer aos compradores a nível de feedbacks em relação às empresas. O “boca-a-boca” que anteriormente era uma exclusividade de familiares ou amigos, hoje em dia acontece praticamente em nível mundial. Boa parte dos comércios eletrônicos têm disponíveis mecanismos de comentários e avaliação dos pedidos, e investindo numa boa política de vendas, o retorno que a opinião do público oferece é sempre a maior validação do serviço. 

O contrário também pode acontecer, por isso, é importante que os gestores se encontrem atentos às tendências do comércio eletrônico e invistam numa boa relação entre a sua marca e o cliente, com um atendimento ao público que seja capaz de esclarecer dúvidas ou responder a eventuais problemas que surjam. 

Abrangência de mercado


Um cliente passa por uma loja de roupas enquanto vai para o trabalho, gosta de uma calça e decide entrar para experimentar o modelo. O tamanho 42 ficou um pouco largo e a vendedora comenta que, naquele momento, a loja não tinha mais um número menor. “Mas você pode comprar na loja online que entregamos em casa” é uma frase que resume perfeitamente o fato de que o futuro do comércio é uma mistura entre o mercado físico e o digital, ou seja, ao invés de competirem, podem ser complementares em boa parte dos casos. 

Mesmo que alguns comerciantes ainda insistam na existência de lojas físicas por diversos motivos, é fundamental que eles entendam que, para conseguirem abranger um público-alvo maior, precisam ser notados também na Internet. Quem não tem uma boa presença online, dificilmente é visto, tendo em vista que mesmo para contratar serviços essenciais é, na maior parte das vezes, à Internet que as pessoas recorrem.

Democratização do comércio com custos baixos


Há cada vez mais pequenos empreendedores que começam os seus negócios virtuais antes mesmo de abrirem uma loja física. Isso porque o mercado digital normalmente tem custos mais baixos para quem está começando, já que a produção pode ser feita a partir de casa em alguns casos, sem a necessidade de toda a burocratização que envolve a criação de um espaço físico. Além do mais, abrir um negócio online pode ser uma oportunidade de sondar o mercado, perceber as preferências do público para que, no futuro, seja escolhido um endereço físico associado aquele comércio.

Sem dúvidas, um dos maiores pontos positivos do ecommerce é a democratização no que diz respeito às vendas. A internet funciona como se fosse um bairro enorme em que grandes e pequenas empresas estão reunidas lado a lado enquanto todo o público passeia por lá. Sendo assim, não existem as ruas das lojas caras e das lojas baratas, o que define o sucesso ou não de um estabelecimento online é a opinião do público — e o principal é que ele não queira “mudar de calçada”.


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