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Estado de Minas CARREIRA

Startup mineira capacita aluno que só paga curso quando tiver emprego

Escola do futuro forma os profissionais mais desejados no mercado digital com o objetivo de diminuir o gap no setor de tecnologia, oferecendo mão de obra qualificada


postado em 31/10/2019 10:17 / atualizado em 31/10/2019 10:19

Matheus Goyas, CEO da Trybe. afirma que o objetivo é acelerar a carreira da pessoa em desenvolvimento de software em até 12 meses(foto: Trybe/Divulgação)
Matheus Goyas, CEO da Trybe. afirma que o objetivo é acelerar a carreira da pessoa em desenvolvimento de software em até 12 meses (foto: Trybe/Divulgação)


De um lado, mais de 13 milhões de brasileiros desempregados. De outro, sobram vagas no mercado digital. Segundo o Banco Mundial, há mais de 200 mil vagas abertas neste segmento, sendo 5 mil apenas em startups.

Estima-se que até 2024, pelo menos metade dos 420 mil empregos que devem ser criados em tecnologia da informação (TI) podem não ser preenchidos. Isso porquê a quantidade de mão de obra qualificada para esse setor ainda é muito baixa.

De olho nesse cenário, os amigos de infância e trabalho Claudio Lensing, João Daniel Duarte, Rafael Torres, Marcos Moura e Matheus Goyas resolveram fundar, em agosto de 2019, a Trybe, uma escola do futuro voltada para as profissões digitais mais procuradas pelo mercado de trabalho.

"Com atividades presenciais e on-line, mentorias individuais e desafios práticos, nosso objetivo é acelerar a carreira da pessoa em desenvolvimento de software em até 12 meses. A ideia é trabalhar ativamente desde o início do programa para preparar e conectar os alunos com as nossas empresas parceiras", explica Matheus Goyas, CEO da Trybe.

Atualmente, a escola está presente em Belo Horizonte e São Paulo (SP) e já recebeu investimento da  Canary, e.Bricks Ventures, JOA, Maya Capital e outras pessoas físicas. Em pouco mais de um mês de existência, o time da Trybe já conta com mais de 30 pessoas e iniciou sua primeira turma em Belo Horizonte. Para 2020, a meta é expandir para outras regiões e atingir 500 alunos.

Empreendedores de segunda viagem, no passado o grupo fundou a AppProva, startup de educação, que com uma plataforma de questões e simulados gratuitos ajudou mais de 2 milhões de alunos a se prepararem para o Enem. O AppProva foi adquirido em 2017 pela Somos Educação e o amigos assumiram diversas funções de liderança na nova companhia, até saírem para refletir sobre o que seria uma nova jornada e depois de 10 meses começaram a Trybe. Nesse início, a escola contou também com mais oito pessoas, que integraram o time fundador.

"A Trybe surgiu a partir da antiga inquietação do grupo em relação à situação da empregabilidade no Brasil e da vontade genuína de gerar mais oportunidades para as pessoas", conta Matheus Goyas.

Entre os diferenciais da startup está o modelo de negócios "ganha-ganha", em que o aluno não precisa pagar nada durante o período da formação. A ideia é que ele comece a pagar o curso somente quando conseguir um trabalho que remunere, pelo menos, R$ 3.500. Ou seja, a Trybe só ganha quando os alunos ganham de verdade. Apesar de novo no Brasil, esse modelo já é comum nos Estados Unidos, conhecido como Income Share Agreement (ISA).

Para saber mais: https://www.betrybe.com/


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