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Estado de Minas CARREIRA

Empreendedorismo é o futuro do trabalho

Tema foi debatido pelo diretor do Sebrae, Eduardo Diogo, com especialistas internacionais no 8° Congresso de Inovação da Indústria


postado em 11/06/2019 16:01 / atualizado em 11/06/2019 16:02

Eduardo Diogo, diretor de administração e finanças do Sebrae, diz que é fundamental que as pessoas se conectem com as outras e, para isso, é preciso ter humildade e gratidão(foto: Gustavo Morita/Divulgação)
Eduardo Diogo, diretor de administração e finanças do Sebrae, diz que é fundamental que as pessoas se conectem com as outras e, para isso, é preciso ter humildade e gratidão (foto: Gustavo Morita/Divulgação)


Como será o futuro do trabalho no Brasil e no mundo? Diante de especialistas em inovação e investidores estrangeiros, a questão foi respondida pelo diretor de administração e finanças do Sebrae, Eduardo Diogo, durante painel do 8° Congresso de Inovação da Indústria: "Não é possível falar em futuro do trabalho sem falar em empreendedorismo. Tem que empreender", cravou o diretor antes de definir habilidades empreendedoras que farão a diferença no sucesso dos donos de negócios.
"É fundamental que as pessoas se conectem com as outras. Para que isso ocorra, é preciso ter duas habilidades: a humildade e a gratidão".

Para Diogo, o trabalho do futuro também contará com pessoas comprometidas, perseverantes, dedicadas, com capacidade de decidir em qualquer área de atuação, bem como com quem se preocupa com a honestidade e credibilidade: "Ser uma pessoa confiável é absolutamente perene em qualquer cultura. Não terceirizar a própria felicidade é outra tendência para o futuro."

Durante o painel sobre "O futuro do Ttabalho", o diretor do Sebrae provocou reflexões sobre o impacto do presente nas próximas décadas. "As mudanças são uma certeza e a pergunta que faço é: o que cada um de nós, nas respectivas áreas de atuação, está fazendo hoje para que no futuros as próximas gerações saibam que nós existimos?, questionou.

A fala do diretor encerrou o debate com especialistas do Brasil e do exterior, como o vice-presidente de engenharia da Embraer, Mauro Kern, o diretor de operações do Senai, Gustavo Leal, o presidente do conselho de administração da Klabin, Horácio Lafer Piva, a especialista em inovação, fundadora e investidora da April Wordwide, April Rinne (EUA) e o professor e pesquisador da Universidade de Oxford, Daniel Susskind, do Reino Unido.


Lado humano e o trabalho sem fronteiras


De acordo com April Rinne, o futuro do trabalho no Brasil e no mundo sempre vai passar pelo lado humano: "A maioria dos trabalhos é de tecnologia, mas não dá para esquecer dos humanos. O trabalho é um sistema complexo de tecnologias e seres humanos, onde as questões vão incluir bem-estar e convivência".

A maioria dos trabalhos é de tecnologia, mas não dá para esquecer dos humanos. O trabalho é um sistema complexo de tecnologias e seres humanos, onde as questões vão incluir bem-estar e convivência

April Rinne, fundadora e investidora da April Wordwide, dos EUA

O trabalho sem fronteiras, para April Rinne, é, sim, o futuro. "Bem vindos ao mundo remoto do trabalho, de talento sem fronteiras, em que o trabalho não é feito no escritório, mas em casa e, muitas vezes, do outro lado do mundo”. Para ela, essa dissolução das fronteiras é o que vem pela frente, já que as empresas estão cada vez mais virtuais e as pessoas já conseguem buscar trabalho em outros países ou até mesmo abrir empresas em outros países e continuar trabalhando remotamente no país de origem. "Mais de 40% dos americanos trabalham remotamente em alguma parte do seu tempo".

Autor do livro "O futuro das profissões: como a tecnologia transformará o trabalho dos especialistas", Daniel Susskind  destacou a transformação do mercado de trabalho por causa da tecnologia. Segundo o pesquisador, é possível que a tecnologia venha transformar a profissão até de especialistas, como médicos e arquitetos.

Um dos exemplos que Susskind citou é o de um aplicativo que, por meio de uma câmera, avalia pintas corporais e aponta de forma precisa se aquela marca pode ser um câncer ou não. "O aplicativo não está copiando o diagnóstico humano, mas sim pesquisando a partir de um banco de dados com centenas de milhares de casos, e roda um algoritmo de padrões que nenhum médico conseguiria fazer em toda sua vida", explica. Para ele, "existe, então, o risco de automação para profissões de colarinho branco. Quando é um processo simples e fácil de explicar, isso pode ser automatizado".

Desafios, inovação e internacionalização


O espaço do Sebrae no 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria recebeu duas iniciativas de aproximação entre pequenos negócios e as empresas âncoras Malwee e Schneider Eletric.

Dezoito startups tiveram a chance de apresentar soluções inovadoras para os desafios lançados pelas duas empresas. De acordo com o gerente de inovação do Sebrae, Célio Cabral, as ações representam uma grande oportunidade para as startups focadas em inovação e internacionalização: "As empresas selecionadas nos desafios estão recebendo uma aposta alta. Acreditamos nisso, já que queremos a inovação na prática".

O desafio Malwee compõe o edital de inovação para a indústria e visa selecionar cinco startups de projetos digitais que ofereçam experiência de compra diferenciada ao consumidor e soluções inovadoras para a gestão do negócio. Já o desafio Schneider Eletric teve como foco incluir as pequenas e médias empresas na indústria 4.0.

Mais dados: https://www.portaldaindustria.com.br/senai/canais/edital-de-inovacao-para-industria/conheca-o-edital-de-inovacao/.
 


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