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Estado de Minas CARREIRA

Processos seletivos consideram o comportamento on-line dos candidatos na hora de contratar

Recrutadores avaliam redes sociais dos selecionados para traçar perfis pessoal e profissional, além do posicionamento público sobre assuntos ligados à empresa


postado em 09/05/2019 09:00 / atualizado em 08/05/2019 14:18

(foto: Tinh Khuong/Unsplash)
(foto: Tinh Khuong/Unsplash)


As redes sociais passaram a fazer parte dos processos de seleção. Os recrutadores consideram a presença virtual dos candidatos uma importante forma de avaliação do perfil buscado para aumentar a assertividade nas escolhas.

Para muitos especialistas, essa tendência veio para ficar. "Da mesma forma que procuramos emprego on-line, cadastrando o currículo em sites de agências de emprego, as empresas também avaliam a imagem dos candidatos na internet para conhece-los melhor", afirma Rodrigo Ribeiro, consultor de carreira do Cedaspy Professional School (CPS), rede de capacitação de jovens para o mercado de trabalho.

Para Rodrigo Ribeiro, as redes sociais se tornaram o cartão de visita e complementam o currículo. "Tomar cuidado ao escolher as fotos de perfil, de capa e ter bom senso ao postar imagens com bebidas alcoólicas e cigarros da moda são essenciais para não passar ao recrutador uma imagem negativa", alerta o especialista. "Já fotos com parentes, em um ambiente descontraído, demonstram positivamente os valores familiares", completa.

O recrutador associa o comportamento nas redes sociais à imagem da companhia. Por isso, ao postar conteúdos negativos, polêmicos ou inadequados, o funcionário ou candidato perde pontos nos processos seletivos internos e externos

Rodrigo Ribeiro, consultor de carreira do CPS, rede de capacitação de jovens para o mercado

Quem está empregado também deve tomar cuidado com suas redes sociais porque é considerado, publicamente, um representante da empresa. O recrutador associa o comportamento nas redes sociais à imagem da companhia. Por isso, ao postar conteúdos negativos, polêmicos ou inadequados, o funcionário ou candidato perde pontos nos processos seletivos internos e externos. Segundo o consultor do CPS, é preciso chegar ao equilíbrio e evitar assuntos controversos, como política e religião.

Por outro lado, as redes sociais podem trazer benefícios para quem busca recolocação. Publicar projetos que geraram bons resultados são percebidos de forma positiva pelo recrutador. O mesmo ocorre com o engajamento em causas humanitárias, projetos sociais, ONGs ou com atividades pessoais positivas, como esportes, jardinagem etc.


Dicas do especialista


Prefira
– Ter amigos de verdade nas redes sociais. Não adianta ter muitas conexões e não conhecer ninguém
– Avaliar os impactos positivo e negativo que o assunto pode gerar
– Postar fotos em família, em cursos, praticando esportes e em momentos de lazer
 
Evite
– Muitas postagens em baladas, segurando bebidas alcóolicas ou em roupas de banho
– Superexposição (postar tudo o que está fazendo)
– Contar os dias para acabar a semana ou a chegada de um feriado. Isso demonstra que seu foco está no dia de folga e não no trabalho
– Expor assuntos negativos ou sigilosos de empregos anteriores ou de colegas de trabalho
– Fazer comentários discriminatórios sobre raça, gênero, religião, política etc
– Falar mal de concorrentes ou reclamar constantemente de marcas ou produtos
 
 


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