E o ministro completou: "tem que acontecer outra coisa para não ter o Enem. Cair um meteoro", ironizou. O ministro disse que era um "alarde" a hipótese de que a mudança de gráfica, ocorrida em abril, pudesse impedir a realização da prova. O Inep, autarquia federal responsável pela realização do Enem, trocou três vezes de presidente em 2019 e a Diretoria de Avaliação da Educação Básica teve quatro diferentes diretores. Em abril, ocorreu a troca da gráfica responsável pela impressão das provas.
O ministro disse ainda que a edição do Enem 2019 é o fim de uma era. A partir de 2020, todo o exame será feito sem papel, o Enem Digital. "Começo do início do fim do Enem tradicional", disse o ministro. A mudança para a plataforma online, segundo ministro, colocará por terra toda a complexa estrutura para impressão e distribuição das provas.
Outra novidade anunciada é que o candidato que tiver aparelho eletrônico tocar, durante a realização da prova, será eliminado. Isso ocorrerá mesmo se o dispositivo estiver guardado embaixo da cadeira.
Alexandre Lopes informou que os candidatos receberão o cartão de confirmação, com orientações e locais das provas, no dia 16 de outubro. Ele também disse que o candidato já pode acessar, no site do Inpe, a Cartilha do Participante com informações sobre como fazer a redação e quais são os critérios de correção. "Lá terão dicas para fazer uma boa redação. Ver na prática e se inspirar para fazer a redação", informou. O candidato também poderá consultar redações que obtiveram nota mil no Enem de 2018.
Alexandre afirmou ainda que a aplicação do Enem é como uma "operação de guerra": são 400 mil pessoas envolvidas a cada dia de aplicação, 1.727 municípios, 10.133 locias de provas e 147.565 salas.
FUTURE-SE
O ministro afirmou que a adesão das universidade federais ao programa Future-se é voluntária e que as instituições que não aderirem "não serão punida". "Adere quem quiser. O programa apenas permite que as universidades consigam mais recursos. As que quiserem. E não fere em nada a gestão universitária", afirmou. O ministro disse que o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (Ita) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) vão aderir.