Lâmpada sobre a grama

O Brasil entrou recentemente para a lista dos 10 países que mais geram energia solar no mundo

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O Dia Mundial do Meio Ambiente, na próxima segunda-feira (5/6), completa 50 anos em 2023. Nas últimas cinco décadas, a data cresceu e se tornou uma das maiores bandeiras globais para a sensibilização ambiental. O dia é um convite à reflexão sobre como tornar o planeta um lugar mais saudável, recuperado e preservado. 

Uma das pautas ambientais mais discutidas é o uso de energia renovável. O acesso universal a serviços energéticos é um dos objetivos da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030, e a energia solar é a principal aposta.

A capacidade de energia renovável em todo o mundo deverá crescer cerca de 33% em 2023, puxada em grande parte pelo grande impulso à energia solar e eólica na China, segundo prevê a AIE (Agência Internacional de Energia).

A agência prevê que a capacidade renovável aumentará 107 GW, para 440 GW ao todo - o equivalente à capacidade total de energia instalada da Alemanha e da Espanha. É a maior expansão anual registrada até hoje.
 
 
Indo ao encontro desse crescimento, o Brasil entrou recentemente para a lista dos 10 países que mais geram energia solar no mundo. Ocupando a 8ª posição, o país deve subir rapidamente na lista nos próximos anos. A energia solar é atualmente a segunda maior fonte elétrica do país. A geração própria de energia solar no Brasil ultrapassou 30 gigawatts (GW) de potência instalada em maio. O volume corresponde à capacidade de painéis fotovoltaicos instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos do país, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 

O avanço da energia solar no Brasil tem proporcionado espaço para inovações, como é o caso da tecnologia de energia limpa compartilhada, que deve trazer importantes transformações no país nos próximos anos em relação à democratização ao acesso à energia limpa. 

"Tanto o consumidor residencial quanto o empresarial podem se beneficiar com a energia limpa compartilhada. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou pagamento de taxas de adesão", explica José Otávio Bustamante, CEO da Juntos Energia. A energytech conecta usinas às redes das concessionárias lançando o modelo de portabilidade na geração de energia residencial e para pequenas e médias empresas, trazendo economia na conta de luz.
Seu bolso

"O cliente só paga pelo que consome, e esse consumo fica mais barato porque vem de fontes limpas e renováveis", explica Bustamante. "Dessa forma, o cliente mantém seu desconto percentual, mesmo diante dos frequentes aumentos nas tarifas de energia elétrica, deixando a base de cálculo maior."
 

Abaixo, confira 5 motivos para usar energia solar:

 
1) Democratização do acesso à energia limpa: há cada vez mais investimentos para que a energia limpa, sobretudo a energia solar, seja utilizada em território nacional.  Atualmente, ao contrário do que muitas pessoas pensam, para adotar a energia limpa não é mais necessário investir em placas solares. Na Juntos Energia Compartilhada, por exemplo, famílias, pequenos e médios empreendimentos, pessoa física ou jurídica, com imóveis próprios ou alugados, com contas acima de R$ 150 podem fazer a portabilidade para a energia solar sem grandes investimentos, mensalidade ou fidelidade. 

2) Economia na conta de luz: os sistemas fotovoltaicos, que convertem a luz do sol diretamente em energia elétrica, possibilitam reduzir o valor da conta de luz. Isso é possível por conta do sistema de créditos energéticos criados pela Aneel, que permite compensar a energia consumida da rede por aquela produzida pelo painel solar. Dessa forma, o consumidor pode reduzir e economizar mais de 1 conta de luz por ano. Em alguns casos a economia pode chegar até 13%. 

3) Respeito ao meio ambiente: como se utiliza o sol como fonte primária de geração de energia, isso ajuda a conter os impactos das mudanças climáticas e a preservar o meio ambiente. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), a energia solar tem potencial para alcançar 21% das reduções de emissões de CO2 até 2050.

4) Fonte inesgotável: diferente de outras fontes de energia, como a hidráulica (gerada em usinas hidrelétricas), que utiliza a água, um recurso natural cada vez mais escasso no planeta, a energia solar é inesgotável. 

5) O Brasil é privilegiado pela irradiação solar: o Brasil é um país com altos níveis de irradiação em grande parte do seu território, o que torna o potencial do uso da energia solar ainda mais alto. Mesmo nos dias nublados ou de chuva, ainda há absorção dos raios para produção de eletricidade.