Agencia do INSS no bairro Padre Eustaquio.

Ao assumir o Ministério da Previdência, que foi recriado no governo Lula, o ministro Carlos Lupi anunciou sua intenção de zerar a fila do INSS

Gladyston Rodrigues/EM
De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), um terço dos brasileiros na fila de espera para atendimento corresponde a pessoas com deficiência de baixa renda. A fila, que atualmente conta com 1,3 milhão de cidadãos e deveria ser zerada conforme prometido pelo governo Lula, possui em sua maioria, 435 mil pessoas (34%) aguardando pelo Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC). Este benefício é o mais requisitado e consiste em um salário mínimo mensal de R$ 1.320 destinado a indivíduos incapazes de se sustentar.

O segundo maior grupo na fila é composto por 255 mil pessoas (20%) que buscam a aposentadoria por idade. Para obter esse benefício, os homens devem ter no mínimo 65 anos e as mulheres, 62 anos, além de terem contribuído ao INSS por pelo menos 15 anos.

A pensão por morte previdenciária, que é concedida aos dependentes econômicos de trabalhadores falecidos que contribuíram para o INSS, compõe o terceiro maior grupo, com 137 mil pessoas (10%) na fila.

Ao assumir o Ministério da Previdência, que foi recriado no governo Lula, o ministro Carlos Lupi anunciou sua intenção de zerar a fila do INSS. No entanto, até o momento, não há um prazo estabelecido para que isso ocorra. As informações sobre a situação atual da fila foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação.