Na foto, estande de exposição de produtos do Mundo de Anna, loja de presentes e adereços para o Carnaval.

De acordo com sondagem, adereços representaram 15% das vendas em Belo Horizonte

Túlio Santos/EM/D.A Press
Sondagem da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) apontou que 65,4% dos comerciantes da capital mineira consideraram o carnaval na cidade positivo e que o evento atendeu às expectativas para o período. A sondagem da CDL-BH foi feita entre 23 e 27 de fevereiro.

Outro dado revela que 36,4% dos entrevistados afirmaram que as vendas cresceram ao longo do mês. De acordo com a CDL-BH, os produtos com maior saída foram vestuário (25%), bebidas alcoólicas e não alcoólicas (16,8% cada), adereços (15%), lanches (15%), fantasias (12,1%), glitter/purpurina/adesivos (9,3%), maquiagem (7,5%), calçados (6,5%), confetes e serpentinas (5,6%) e máscaras (5,6%).

Ainda segundo a sondagem, a principal forma de pagamento recebida pelos lojistas foi no cartão de crédito à vista (52%). Em seguida, foram parcelamentos no cartão de crédito (21%), cartão de débito (15,2%), Pix (8,6%), boleto bancário (1,9%) e somente 1% dos compradores pagou em dinheiro.

Os comerciantes entrevistados afirmaram que o valor médio dos produtos foi de R$ 84,13. Os consumidores adquiriram, em média, dois itens, sendo o investimento total de R$ 168,26.

Maioria dos estabelecimentos não abriram todos os dias

A CDL-BH informou, com base na sondagem, que 76,6% dos comerciantes não abriram suas lojas todos os dias, mesmo com autorização para funcionamento durante o carnaval, desde que sem a utilização da mão de obra dos funcionários. A terça-feira (21), último dia de folia, teve o maior número de estabelecimentos fechados, 97,6%.

Uso dos comércios como banheiros

De acordo com a CDL-BH, a Prefeitura de Belo Horizonte permitiu que as lojas funcionassem como pontos de apoio e comercializassem bebidas e o uso do banheiro. A sondagem mostrou que 14% dos lojistas aderiram ao sistema. Desses, 60% afirmaram que a autorização contribuiu para aumento nas vendas.

“Foi a primeira vez que o comércio atuou como ponto de apoio. Ainda que o tempo de cadastro tenha sido curto, o resultado foi bastante positivo. Acreditamos que nos próximos anos essa parceria com a prefeitura será ainda maior e vai trazer mais comodidade e vantagens para lojistas e foliões”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Por fim, a sondagem perguntou aos comerciantes quais os principais pontos positivos e negativos do carnaval de BH. Veja:

Positivos

  • Aumento das vendas: 48,6%
  • Divulgação da cidade: 18,7%
  • Policiamento eficiente: 11,2%
  • Organização: 9,3%
  • Limpeza urbana: 7,5%

Negativos

  • Redução do poder de compra: 47,9%
  • Trânsito: 19,6%
  • Clima e chuvas: 18,7%
  • Infraestrutura: 11,2%
  • Escassez de banheiros químicos: 6,5%