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Dados comparam preços de bebidas e petiscos nos últimos sete meses

Tulio Santos/EM/D.A Press

Os foliões podem preparar o bolso para se refrescar durante o Carnaval 2023 em Belo Horizonte. Isso porque o chopp e a caipirinha, bebidas tão populares na festa de momo, ficaram até 10% mais caros, segundo levantamento feito pela pesquisa Mercado Mineiro. Os dados, que comparam preços dos últimos sete meses, apontam alta de preço em todos os produtos vendidos em bares da capital.


De acordo com a pesquisa, o copo de chopp de 300ml, que antes custava em média R$7,90, subiu para R$8,71, um aumento de 10,22%. Já a caipirinha teve um salto de 9,40% e, hoje, chega a custar até R$14,96. "Estamos em pleno carnaval e o mercado está aquecido. Mas, é bom ficar de olho nos preços", afirma Feliciano Abreu, economista e coordenador da pesquisa.

Os amantes de cerveja também não devem escapar dos aumentos. A long neck da Stella teve um aumento de 7,63%, ao passar de R$8,88 para R$9,56. A Budweiser está até 6,79% mais cara, com um aumento de R$8,18 para R$8,74. Já a Heineken de 600ml subiu de R$15,32 para R$16,27, um aumento de 6.23%.

Comer um petisco no Carnaval também vai sair mais caro para os foliões. A porção de batata frita, tradicional tira-gosto da folia, subiu de R$23,67 para R$25,51, um aumento de 7,77%.

O levantamento de preços foi realizado em 69 bares de Belo Horizonte e região metropolitana.

Variações de preços


Além da disparada nos preços, os consumidores também devem ficar atentos às variações entre os estabelecimentos. A diferença de preço pode chegar até 200%, isso sem contar o pagamento da taxa de serviço aos garçons.

As cervejas mais populares tem variações gritantes de até 80%, como é o caso da Brahma de 600ml, que pode custar entre R$8 e R$14,40. A Original de 600ml custa de R$10 até R$17,90, com uma variação de 79%. Já a Skol tem diferença de 71%, custando de R$7 até R$12.

A caipirinha pode sair até R$18 mais cara em diferentes estabelecimentos. O drink custa entre R$ 8 e R$ 26, uma variação de 225%. As variações de preços são bem significativas e se justificam em função da localização (bairro), infraestrutura e tradição do estabelecimento.

Quem não gosta de bebida, também vai precisar pesquisar bem os preços. Beber um suco natural de laranja, de 30ml, pode sair até 166% mais caro. Dependendo do estabelecimento, o refresco pode custar entre R$4,50 e R$12. O refrigerante em lata, de 310 ou 350ml, também tem uma variação significativa (78%), custando de R$4,50 até R$8.

As porções de comida também tem variações significativas. A batata frita foi encontrada por R$13,90 até R$41,90, com uma variação de 201%. A porção de mandioca frita custando de R$15,00 até R$38,00, com uma variação de 153%. A porção de carne de sol com mandioca custando de R$48 até R$89, com uma variação de 85%. A porção de picanha custando de R$69 até R$170, com uma variação de 146%.