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Estado de Minas REAJUSTE

Plano de saúde: veja como contratar a melhor opção no mercado

Diante dos constantes aumentos, cartão-saúde pode se tornar mais viável para acesso mais completo à internações e serviços de saúde.


18/07/2022 17:06 - atualizado 19/07/2022 15:12

Equipamentos de médico
Segundo a ANS, o reajuste vai englobar cerca de 8 milhões de contratos, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil (foto: ANS/Divulgação)

O assunto que envolve os planos de saúde nunca esteve com tanta evidência como agora. Em maio deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o reajuste de 15,5% dos planos individuais e familiares para o período de maio de 2022 até abril de 2023, sendo o maior aumento desde o início da série histórica, em 2000.
 
Desde então, os consumidores têm quebrado a cabeça para obter soluções com maior custo-benefício e migrado constantemente de operadoras.

Segundo a ANS, o reajuste vai englobar cerca de 8 milhões de contratos, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. Em Minas, os planos de saúde foram os campeões na inflação de junho, com alta de 15,40% e contribuição de 0,52 ponto percentual (p.p.) na variação do IPCA. 

"O plano de saúde veio recompor aquilo que ocorreu nos últimos dois anos. Em 2020, ele aumentou cerca de 8,5%, mas em 2021 houve queda de 8,17%, pela não utilização dos serviços, em função da pandemia. Agora, os custos com assistência de saúde aumentaram muito em relação a 2021, o que explica essa variação expressiva nos custos", ressalta o economista Eduardo Antunes, da Fundação Ipead/UFMG.

Para aqueles que buscam opções mais baratas, é bom ficar atento: as operadoras não querem perder os usuários dos planos e também buscam aumentar o número de adesões.

“As dificuldades que temos hoje para contratar um plano é o preço da mensalidade, que realmente teve um aumento. Vários planos tiveram reajuste através da resolução da ANS, que autoriza o reajuste anual. Conforme esse período da pandemia, tivemos um cancelamento desse reajuste no primeiro ano, mas no segundo ano ele veio com aumento maior que esperado, de até 30%”, avalia Diogo Umann, médico gestor do Cartão Saúde e beleza Imedco.

“Vemos muitos pacientes saudáveis e sem comorbidades, que tem o seu plano participativo para segurança, nos casos de internação, acidente e outros. Normalmente, ele faz acompanhamento dentro do plano, não faz consultas e não tem necessidade. Essas pessoas costumam ser vantajosas para o plano. As pessoas que precisam do plano, como idosos, que precisam ficar internadas, vivem com maiores dificuldades”, acrescenta.
 
Segundo ele, o cartão-saúde se torna uma modalidade interessante para quem deseja economizar. A opção conta  com outros benefícios, como o pronto-atendimento online e o reembolso por acidente com morte. 

“O cartão veio para melhorar a qualidade e a experiência do paciente que precisa de acompanhamento, check-up anual. É uma parcela grande da população que não tem acesso aos planos de saúde e que precisam pagar por cooparticipação. Há um seguro-saúde que dá direito à internação. É como se pensássemos num seguro para carro. A pessoa terá reembolso pelos dias em que ficar internados. Esse valor será reembolsado. Se a pessoa precisou fazer cirurgia de emergência, ela terá o reembolso da internação”, afirma.

Diogo diz que a modalidade tem tudo para facilitar o acesso do cidadão aos sistemas de saúde. “Os planos aumentaram sua mensalidade e tem a questão da coparticipação. Um ajuste de 30%, sendo que muitas pessoas nunca usaram nesse plano. O cartão-saúde tem um valor 300% menor se comparado ao plano de saúde. É uma opção para suprir aquela parte da população que está totalmente desassistida”.

Rol Taxativo 

 
Em 16 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os planos de saúde devem oferecer aos usuários apenas os procedimentos listados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o chamado rol taxativo. 

Na prática, a maioria dos serviços continuarão sendo cobertos pelos convênios. Contudo, há limitação de novidades e soluções inovadoras, o que poderá prejudicar alguns tratamentos, especialmente de pessoas que têm doenças ou deficiências incomuns. 

O rol da ANS com mais de 3,7 mil procedimentos vinha sendo considerado exemplificativo pela maior parte de decisões judiciais sobre o tema. Isso significa que os pacientes que tivessem procedimentos que não constassem na lista poderiam recorrer à Justiça para ampliar o atendimento.

“A questão do rol é que temos vários procedimento que vários planos já fazem fora do rol, que são verticalizados e que tem a rede de atendimento própria e fazem esse tipo de trabalho. Como aumentou o custo de materiais e procedimentos, veio a conta para o paciente. A operadora, para conseguir se manter estável financeiramente, repassa esses valores. Alguns procedimentos que estão fora do rol ficaram mais caros e há dificuldade para o paciente fazer o procedimento”, afirma  Diogo Umann.


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