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Estado de Minas MERCADO FINANCEIRO

Dólar continua abaixo dos R$ 5, enquanto Bovespa se mantém estável

Mercado demonstra algum alívio em meio às incertezas do cenário internacional nesta terça-feira (22/3)


22/03/2022 14:54

Bolsa de São Paulo
Dólar apresenta uma leve depreciação frente ao real, negociado aos R$ 4,92 (foto: Miguel Shincariol/AFP)
 
O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores, abriu nesta terça-feira (22/3) aos 116.171 pontos às 10h, se mantendo estável diante do fechamento na véspera, aos 116.154 pontos.

Já o dólar apresenta uma leve depreciação frente ao real, negociado aos R$ 4,92 na abertura, às 9h. Na segunda-feira (21), fechou aos R$ 5,12. A moeda não era negociada abaixo dos R$ 5 desde 28 de junho de 2021 (R$ 4,92).
 
Segundo o economista-chefe do Banco Original, Marcos Caruso, a queda do dólar está atrelada à valorização das commodities. “Há as idas e vindas das negociações na Europa, na Guerra na Ucrânia. Quando há uma piora, vemos as commodities subindo e o Brasil como um exportador líquido deste segmento acaba usufruindo. O canal principal tem sido a moeda, mais do que a Bolsa”, disse.

Para Caruso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deixou claro que as próximas previsões da Selic (taxa básica de juros) estarão vinculadas ao valor do petróleo. “Se o petróleo for mais para cima, mais juros. Isso é uma força dupla a favor do real. Juros mais altos conversam com a valorização cambial”, completou.

De acordo com Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, o cenário do mercado brasileiro tem forte influência do cenário externo. “As Bolsas europeias e os futuros em Wall Street apontam para altas comedidas nesta manhã, após uma segunda-feira (21) marcada por perdas. Persiste um quadro de elevada volatilidade, com os agentes apreensivos com a falta de avanços nas negociações entre Rússia e Ucrânia e de olho nas perspectivas para a política monetária norte-americana", avaliou.

O mercado avalia a sinalização feita ontem pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que pode apertar a política monetária de forma mais agressiva. A indicação estimula ações de bancos no exterior, o que também pode respingar nos papéis do segmento no Brasil.


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