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Estado de Minas PARALISAÇÃO

Atos de caminhoneiros ameaçam abastecimento de gás de cozinha em MG

O movimento de apoio de parte da categoria ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) ameaça paralisar o Brasil


09/09/2021 13:05 - atualizado 09/09/2021 15:06

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(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
A partir da tarde desta quinta-feira (9/9), o mercado de gás de cozinha em Minas Gerais já deverá mostrar sinais de falta de abastecimento por causa da paralisação dos caminhoneiros, informou o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. Ele vem recebendo informes de possível falta do produto também em outros Estados.

 

"Temos informações que em várias regiões do Brasil que já começam a registrar crise no abastecimento", disse Borjaili sobre o movimento de apoio de parte da categoria ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaça paralisar o Brasil.


Segundo Borjaili, outros combustíveis também poderão faltar, e é urgente que o governo tome alguma medida para que a situação não se agrave. "É um absurdo o que o governo vem fazendo com sua omissão. Cortar o abastecimento é colocar vidas em risco", afirmou em áudio enviado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ele destacou que as polícias civil e militar devem ser convocadas para liberar as estradas ou, em breve, começará a faltar também alimentos, a exemplo do que ocorreu em 2018.

A paralisação dos caminhoneiros bolsonaristas pede a saída de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme solicitado pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

Gás canalizado

O presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Pedro Magalhães, informou ao Estado de Minas que aqueles que abastecem com o GNV e utilizam o sistema de encanamento não devem ser afetados. “Chega nas empresas e nos postos de gasolina encanados. Ele vem transportado do Pré-Sal direto para o comércio”, disse.

 

Ele disse que Belo Horizonte tem hoje 70 mil residências com gás canalizado. Além disso, a preocupação do desabastecimento de combustíveis, ele também tranquiliza a população. “Na última greve, o consumo de GNV cresceu 400% e 

 

Na última paralisação dos caminhoneiros, segundo Pedro Magalhães, o consumo de GNV cresceu 400%. 

 

"O consumo da Gasmig vai até aumentar, principalmente no caso de faltar combustível. Igual aconteceu na última greve, não teve problema de pegar táxi e corrida por aplicativo porque 80 mil veículos em Belo Horizonte e na Região Metropolitana rodam a gás. Então, a população pode ficar tranquila em relação a isso. Pode ter falta de gasolina, mas falta de transporte não vai ter”, apontou.

 


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