
“Como eu gostaria que cada governador zerasse o ICMS do estado. Criar um vale-gás. Se zerar o ICMS, vai ser excelente. Logo poderíamos tratar da venda direita do botijão, a exemplo do etanol. Você pode pegar o seu caminhãozinho na tua comunidade e compraria 100 botijões. O frete do caminhãozinho cada um pagaria no condomínio. Margem de lucro seria zero para quem for entregar, já que é um trabalho comunitário”, sugeriu o presidente.
Nessa quarta-feira (18/8), o chefe do Executivo já havia culpado governadores pelo alto preço do gás de cozinha, que hoje passa de R$ 100 na maioria dos estados. Em Belo Horizonte, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) calculou um preço-médio de R$ 93,65, embora alguns postos cobrem em torno de R$ 120.
Em março, Bolsonaro anunciou que havia zerado o imposto federal do gás de cozinha, mas especialistas disseram que o preço não seria revertido para o consumidor final, justamente por causa da remessa de lucro das distribuidoras.
“O gás de cozinha está caro? R$ 130 em média. Mas não está caro. Custa R$ 45 quando ele é engarrafado. Tem impostos. Eu zerei imposto federal. Nós arranjamos uma fonte compensadora. E o que aconteceu? O gás de cozinha, que custa R$ 45 sem imposto federal, tem o ICMS, o frete e a margem de lucro do pessoal que vende”, disse Bolsonaro nesta quinta.
