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Estado de Minas ECONOMIA

IPC-S acelera a 0,90% na 3ª Quadrissemana de julho, diz FGV


23/07/2021 08:36

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou a 0,90% na terceira quadrissemana de julho, após 0,88% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 8,73% em 12 meses, maior do que o avanço de 8,71% no período até a segunda quadrissemana.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, três registraram aceleração da segunda para a terceira medição de julho, com destaque para Habitação, que saiu de 1,45% para 1,77%. O item mais influente nesse segmento foi tarifa de eletricidade residencial, a 6,28%, após 4,88% na segunda quadrissemana.

Alimentação (0,54% para 0,70%) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,16% para -0,06%) também apresentaram acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens mais notáveis foram hortaliças e legumes (-6,84% para -3,94%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,52% para 0,96%).

Por outro lado, Vestuário (0,24% para 0,20%), Educação, Leitura e Recreação (3,28% para 2,37%), Transportes (0,76% para 0,74%), Despesas Diversas (0,14% para 0,05%) e Comunicação (0,02% para 0,00%) tiveram alívio em relação à segunda quadrissemana.

Os itens passagem aérea (31,52% para 22,46%), tarifa postal (1,35% para 0,75%), cintos e bolsas (0,49% para -0,28%), etanol (0,10% para -1,39%) e serviços de streaming (0,51% para 0,13%) foram os destaques dos grupos que registraram desaceleração.

Influências individuais

Tarifa de eletricidade residencial (4,88% para 6,28%), passagem aérea (31,52% para 22,46%) e gasolina (1,32% para 1,47%) foram os itens que mais contribuíram para o avanço no IPC-S da terceira quadrissemana de julho. Condomínio residencial (1,67% para 1,74%) e gás de bujão (3,53% para 4,16%) completam a lista.

Na outra direção, plano e seguro de saúde (-1,27% para -1,27%), batata-inglesa (-16,09% para -15,56%) e cebola (-13,89% para -13,66%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de etanol (0,10% para -1,39%) e arroz (-1,63% para -1,71%).


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