A Vale registrou no primeiro trimestre deste ano dívida líquida de US$ 2,136 bilhões, com um aumento de US$ 1,238 bilhão em relação ao quarto trimestre (US$ 898 milhões), refletido pela sólida geração de caixa no período.
A dívida líquida expandida diminuiu para US$ 10,712 bilhões em 31 de março, principalmente como resultado da redução da dívida bruta e do impacto da taxa de câmbio sobre os compromissos denominados em reais.
"Olhando para o futuro, a dívida líquida expandida deve tender ao nível de referência de longo prazo de US$ 10 bilhões à medida que continuamos a gerar caixa, cumprir nossas obrigações, distribuir fortes dividendos e recomprar nossas ações, em linha com nossa estratégia de alocação de capital disciplinada", informa a empresa.
Segundo a Vale, a dívida bruta totalizou US$ 12,176 bilhões em 31 de março, ficando US$ 1,184 bilhão inferior a 31 de dezembro de 2020, "principalmente devido ao resgate de nossos 750 milhões de euros de bonds com vencimento em 2023".
O prazo médio da dívida era de 9,1 anos em 31 de março, ligeiramente superior aos 8,4 anos em 31 de dezembro de 2020 após o resgate de seus bonds de 2023. O custo médio da dívida, após os swaps de moeda e taxa de juros, ficou em linha com o quarto trimestre, em 4,58% ao ano, acima dos rendimentos equivalentes da curva de títulos da Vale devido ao legado de títulos de cupom elevado ainda em aberto.
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ECONOMIA
Vale fecha março com dívida líquida de US$ 2,136 bi
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