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Feijão tem variação de preço superior a 100% em BH, mostra pesquisa

Mercado Mineiro divulgou levantamento dos preços de produtos da alimentação básica entre os dias 12 a 20 de dezembro nos supermercados de Belo Horizonte


21/12/2020 10:12 - atualizado 21/12/2020 12:20

Pesquisa do Mercado Mineiro mostra variação de preços dos produtos em BH(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Pesquisa do Mercado Mineiro mostra variação de preços dos produtos em BH (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O bolso do consumidor pesou neste fim de ano com o aumento do preço dos alimentos em Belo Horizonte. O site de pesquisas Mercado Mineiro fez um levantamento de produtos da alimentação básica entre 12 e 20 de dezembro em vários supermercados da capital e aponta uma variação superior a 100% em produtos como feijão, açúcar e maionese. O arroz, por exemplo, teve um aumento de 26% na média de preço entre outubro até dezembro.

Este ano, o custo da cesta básica em BH também chegou a R$ 520,79, o maior valor já verificado na capital mineira desde 1994, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculada à UFMG, divulgada em novembro. Os gastos das famílias com os 13 alimentos essenciais que compõem a cesta subiram pelo terceiro mês, com alta de 6,12% frente a setembro e de 12,18% neste ano, sob pressão generalizada de preços.

Por isso, saber onde comprar é fundamental para economizar o bolso no fim do mês. A pesquisa do Mercado Mineiro apontou, por exemplo, que o arroz branco de 5kg teve uma variação de 56% do valor entre o mais barato, que pode ser encontrado de R$ 19,90, até o mais caro, de R$ 31,00. Enquanto o Feijão Carioca de 1kg, outro alimento típico que não pode faltar na mesa do brasileiro, teve uma variação de 104%: o preço mais barato encontrado pela pesquisa foi de R $5,39, enquanto o mais caro foi de R$ 10,99. O pacote de 5kg do açúcar cristal pode custar R$ 9,90 até R$ 19,90, diferença de 102%. Já a maionese de 500g foi encontrada de R$ 2,98 até R$ 6,99 com uma variação de 135%.
 
A pesquisa comparou ainda os preços médios de outubro a dezembro de 2020. O arroz, mesmo após a redução de imposto de importação continuou subindo para o consumidor final e teve um aumento de 29%. O óleo de soja de 900ml com 28% de crescimento da média, já o feijão de 10%, o café de 6%.

E isso é o reflexo de um ano atípico, segundo Feliciano Abreu, economista e coordenador do Mercado Mineiro. “Com o dólar batendo recorde e a COVID-19 fez com que a população consumisse mais alimento em casa e aumentou a demanda, a gente tem um aumento expressivo nos preços dos produtos”, explica.

“O arroz, por exemplo, que é um prato extremamente típico do país teve um aumento abusivo neste ano e quando é feita a comparação tem uma diferença absurda no valor”, completou.

Além disso, ele também explica que um dos motivos que contribuiu para o aumento foi o dólar em alta. “Hoje, o preço do dólar faz com que o produtor prefira exportar o produto e isso também contribui para desabastecer o mercado interno. Por isso, a gente tem que pagar pelo preço que acha”, disse.
 
Mas, ao mesmo tempo, alguns produtos tiveram a queda da média de preços. O leite integral de 1 litro que custava R$ 4,46 passou para R$ 3,68 e isso representou uma queda de 17% no preço médio. Enquanto a farinha de trigo tradicional de 1kg teve uma redução de 24%, o pão de forma caiu 14% a maionese tradicional de 500g de 26%.  

Confira a tabela da variação de preços



Fonte: MercadoMineiro e aplicativo comOferta
 
O consumidor pode acompanhar a pesquisa e participar de forma colaborativa e gratuita no aplicativo comOferta, onde são recebidos mais de 30 mil ofertas novas semanalmente e a participação de 68 mil usuários ativos.

*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen


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