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Estado de Minas ECONOMIA

'Servidor pedir aumento agora é ato de insensatez', diz Guedes

Segundo ministro da economia, nos últimos 15 anos o funcionalismo federal teve mais de 50% de aumento real, acima da inflação, nos salários, enquanto o Brasil mergulhou no desemprego em massa


postado em 14/01/2020 12:51 / atualizado em 14/01/2020 14:21

(foto: Marcelo Ferreira/CB/DA.Press)
(foto: Marcelo Ferreira/CB/DA.Press)
Ao comentar a possível mobilização do funcionalismo por aumentos salariais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a iniciativa e disse que ela poderá se voltar contra o movimento. "Qualquer onda do funcionalismo para pedir aumento de salário agora, mais privilégios, seria uma demonstração colossal de insensatez", afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. "Com 40 milhões de brasileiros sem carteira assinada, acredito que, se isso ocorrer, poderá levar a opinião pública a exigir medidas muito mais duras do que as que nós vamos propor para os funcionários atuais na reforma administrativa. Estamos poupando o funcionalismo na questão da estabilidade e não estamos falando nada de salários atuais."

Nos últimos 15 anos, segundo Guedes, o funcionalismo federal teve mais de 50% de aumento real (acima da inflação) nos salários, enquanto o Brasil mergulhou no desemprego em massa. "São pessoas que têm estabilidade no emprego, privilégios na aposentadoria. Acho que seria do interesse do funcionalismo não criar muita onda agora."

Em resposta a pergunta sobre um possível amolecimento de Bolsonaro com a pressão dos servidores, Guedes disse acreditar que "ele sabe a diferença entre um presidente forte e popular, como Ronald Reagan (ex-presidente americano) e a ex-primeira ministra (britânica) Margaret Thatcher, e um populista e fraco, como João Goulart". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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