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Poupança sem mudanças


postado em 27/09/2019 04:00



Segundo o presidente do BC, Campos Neto, o governo apenas acompanha desempenho das aplicações(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil %u2013 26/2/19 )
Segundo o presidente do BC, Campos Neto, o governo apenas acompanha desempenho das aplicações (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil %u2013 26/2/19 )


O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, negou, ontem, a existência de estudos sobre mudança na remuneração aplicada às cadernetas de poupança. “Sempre acompanhamos as migrações nos fluxos de categorias dos investimentos. Não existe nenhum estudo de mudança da remuneração da poupança sendo feito pelo BC. Não reconheço. Não estamos fazendo isso. Avaliamos a migração e se isso está sendo feito de forma saudável”, explicou ele, em entrevista coletiva.

No mês passado, surgiu a polêmica sobre possíveis alterações das regras de remuneração da tradicional aplicação do brasileiro, tendo em vista o fato de a Selic estar alcançado o piso histórico. Além disso, contribuiu a abertura do caminho para correção dos financiamentos imobiliários pela inflação.

A ideia por trás dessa eventual alteração é desatrelar a rentabilidade das cadernetas à taxa básica de juros com o argumento de que é preciso fazer com que essas contas acompanhem os indicadores usados nos financiamentos imobiliários, principal destino do dinheiro da poupança. A remuneração da aplicação foi alterada pela última vez há menos de 10 anos, em 2012, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff num ambiente de queda do juro para um novo piso histórico.

Agora, a equipe econômica cogita mudar regras novamente e uma alternativa seria atrelar a rentabilidade da caderneta ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Hoje, a poupança é remunerada pela Taxa Referencial (TR), que atualmente está zerada, somada a 70% da taxa básica da economia. A regra atual, alterada no governo da ex-presidente Dilma, entra em vigor toda vez que a Selic cair abaixo dos 8,5% ao ano para depósitos feitos após maio de 2012.




Pressão externa 
O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital, afirmou que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e o risco de recessão global aumentaram a percepção de risco em agosto e contribuíram para elevar os juros cobrados nos leilões de papéis do Tesouro Nacional no fim do mês passado. “Encerramos agosto com pequena alta nos juros domésticos”, afirmou. Ele destacou que mais de 50% das emissões feitas em agosto foram de papéis prefixados, considerados mais previsíveis para a gestão da dívida. A alta do dólar em agosto também impactou a composição e o estoque da dívida pública federal . A variação do valor da moeda norte-americana foi de quase 10%, pressionando os títulos atrelados a ela.


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