(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

STF confirma R$ 1 bi para a Amazônia


postado em 18/09/2019 04:00

 Recursos serão destinados de multa acordada pela Petrobras nos EUA(foto: Agência Petrobras de Notícias/Divulgação %u2013 15/12/08 )
Recursos serão destinados de multa acordada pela Petrobras nos EUA (foto: Agência Petrobras de Notícias/Divulgação %u2013 15/12/08 )



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou hoje acordo para destinar R$ 1 bilhão à preservação da Amazônia, e R$ 1,6 bilhão à área de educação. Os recursos têm como origem multa paga pela Petrobras às autoridades brasileiras, mediante negociação junto ao governo dos Estados Unidos. Com a homologação, Moraes autorizou a transferência “imediata” do dinheiro, que se encontra depositado em uma conta na Caixa Econômica Federal, para a conta única do Tesouro Nacional.

Do total de R$ 1 bilhão destinado à Amazônia Legal, R$ 430 milhões devem ser repassados pela União aos estados da região, levando em consideração a área desmatada e o número de focos de queimadas em cada estado, entre outros fatores, como área territorial e população estimada. A ideia de destinar parte do dinheiro pago pela Petrobras à preservação da Amazônia foi dada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e também pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, após a repercussão internacional do aumento do número de queimadas na Floresta Amazônica.

De início, a procuradora e membros do Congresso defendiam que toda a quantia fosse destinada à União, para ser aplicada nas áreas de educação e ciência. No último dia 5, acordo selando a destinação dos recursos para a Amazônia e para a educação foi assinado pela procuradora-geral, pelos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), bem como pelo advogado-geral da União, André Mendonça, e o procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Jr.

“A defesa da Amazônia, patrimônio brasileiro, é muito importante, e ela agora conta com recursos que irão para a área da agricultura, para assistência técnica, para regularização fundiária, para prevenção de queimadas e também para a regeneração da floresta”, disse Raquel Dodge.

O ministro Alexandre de Moraes é o relator de dois processos – uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e uma reclamação – que tratam da destinação dos mais de R$ 2,5 bilhões que a Petrobras se comprometeu a repassar às autoridades brasileiras peramte acordo firmado com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Com o pagamento da quantia, as autoridades norte-americanos se comprometeram a não processar a Petrobras em decorrência dos prejuízos impostos a acionistas estrangeiros pelos casos de corrupção investigados na Operação Lava-Jato que envolvem a estatal. De início, um segundo acordo firmado entre a Petrobras e a força-tarefa da Lava-Jato no Paraná previa que o dinheiro fosse destinado a uma fundação a ser gerida pelo Ministério Público Federal (MPF) paranaense, mas Moraes considerou que tal destinação seria ilegal, em decisão a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), e bloqueou o valor por meio de liminar (decisão provisória) proferida em março.





receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)