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Estado de Minas

Multinacionais buscam inclusão e sustentabilidade

Para melhorar o alinhamento com os fornecedores, agência MCM Brand Group criou um selo e selecionou duas organizações não governamentais para qualificar esses parceiros comerciais


postado em 29/04/2019 06:00 / atualizado em 29/04/2019 15:01

CEO da MCM, Mônica Schimenes destaca importância da sustentabilidade, equidade e inclusão nas empresas(foto: MCM/DIVULGAÇÃO )
CEO da MCM, Mônica Schimenes destaca importância da sustentabilidade, equidade e inclusão nas empresas (foto: MCM/DIVULGAÇÃO )

São Paulo –  Sustentabilidade, equidade e inclusão são temas que têm sido incorporados às regras de conduta das principais empresas globais. Mas as companhias que atuam no Brasil ainda sentem dificuldade em encontrar fornecedores que estejam alinhados com essas práticas cada vez mais disseminadas nas grandes corporações. A agência de marketing MCM Brand Group tem atuado nesse segmento há pelo menos 14 anos, atendendo a companhias de grande porte, e acaba de lançar um selo, o Lado B, e um programa de qualificação de fornecedores.

Para isso, passa a contar com a parceria de duas organizações, a Integrare e WeConnect. Foi preciso estruturar um projeto para dar conta dessa demanda dos clientes, conta CEO da MCM, Mônica Schimenes. Entre as empresas que fazem parte desse programa estão a BASF, a Dell e a IBM.

Mônica lembra que as empresas vinham buscando formas de ampliar sua atuação a partir desses temas, mas que enfrentavam dificuldades por não encontrar quem estivesse alinhado com os mesmos propósitos. Foi quando discutiram a possibilidade de envolver os fornecedores nas discussões sobre inclusão, de sustentabilidade e de políticas de equidade.

“O Selo B é uma iniciativa privada e própria, foi criado a partir da nossa necessidade de querer fazer algo além”, diz Mônica. Para os clientes está oferecendo fornecedores para preparar e qualificar para que atendam multinacional com as regras que tem fornecedores preparados.

 Diversidade entre os profissionais


Com o treinamento das ONGs, a expectativa é que esses fornecedores passem a saber como incluir em suas empresas, por exemplo, indígenas, negros, deficientes e mulheres e passem a valorizar esses profissionais em suas equipes.

Nesse processo de treinamento e concessão do Selo B, alguns fornecedores foram selecionados para fazer uma espécie de ‘intensivão”, com o desenvolvimento desse aprendizado de forma mais própria, com dicas como a melhor forma de preparar o portfólio e para fazer a melhor entrega para os clientes.

Apesar desse esforço, encabeçado predominantemente por empresas estrangeiras, as subsidiárias brasileiras ainda contam com menos apoio financeiro para esses programas de inclusão e sustentabilidade do que suas matrizes, conforme explica Mônica. “Lá fora elas têm muito mais dinheiro para essas políticas.”

Sem retrocesso


Mesmo com a escassez de recursos, a CEO da MCM acredita que as multinacionais que abraçaram esses temas em seu dia a dia vão continuar com seus programas. “O que escuto nos fóruns que contam com a presença dessas empresas é que não há a menor hipótese de elas retroagirem nesses temas e nos direitos garantidos. Aqui dentro a gente não vai dar um passo para trás”, afirma Mônica.

Entre os direitos citados por Mônica nessas multinacionais engajadas com o tema da inclusão e diversidade estão, por exemplo, o plano de saúde do funcionário estendido ao parceiro ou parceira do mesmo sexo. “No âmbito privado esses direitos permanecerão, mesmo que haja algum tipo de retrocesso fora e o poder público venha a se descolar dessas conquistas dos últimos anos. Não tem mais como depender do poder público para fazer a transformação, mas continuamos acreditando o nosso poder multiplicador”.


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