Os reajustes das mensalidades escolares elevaram em 3,52% os gastos das famílias brasileiras com educação em fevereiro, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo Educação foi o de maior pressão para a inflação do mês, uma contribuição de 0,17 ponto porcentual.
As mensalidades dos cursos regulares subiram 4,60%, item responsável pelo maior impacto individual no IPCA-15 do mês, o equivalente a 0,15 ponto porcentual. Os cursos diversos aumentaram, em média, 3,16%, com reajustes entre 1,56% em Brasília e 4,03% na região metropolitana de Curitiba.
Em contrapartida, o grupo Transportes teve uma queda de 0,46% e gerou maior impacto negativo sobre o IPCA-15 de fevereiro, -0,09 ponto porcentual.
Segundo o IBGE, a gasolina voltou a ficar mais barata em fevereiro, ajudando a aliviar a inflação medida pelo IPCA-15.
A gasolina ficou 2,43% mais barata, o terceiro mês consecutivo de quedas. O item registrou a maior contribuição individual negativa do mês, -0,11 porcentual. Também ficaram mais baratos o etanol (-1,31%) e o óleo diesel (-0,15%).
Embora os combustíveis tenham recuado 2,05% em fevereiro, o gás veicular subiu 3,21%, puxado pela alta na região metropolitana de São Paulo (8,27%).
Ainda em Transportes, houve aumentos nas tarifas dos ônibus urbanos (2,50%) e nos ônibus intermunicipais (1,54%).
Em São Paulo, houve também reajuste de 7,50% nas tarifas de trem (6,70%) e de metrô (6,70%), ambas a partir de 13 de janeiro. No Rio de Janeiro, destacam-se o reajuste médio de 4,26% no valor das tarifas de táxi (2,35%), a partir de 1º de janeiro de 2019, e o reajuste de 9,52% no valor das passagens de trem (3,81%), vigente desde 2 de fevereiro.
As passagens aéreas ficaram 16,53% mais baratas em fevereiro, segundo maior impacto negativo no IPCA-15 do mês, com -0,08 ponto porcentual.
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