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Estado de Minas

Luxo 1: O lado agro das grifes

Marcas icônicas passaram a investir no campo para obter as matérias-primas que fazem a fama de suas peças exclusivas


postado em 15/02/2019 06:00 / atualizado em 15/02/2019 08:06


As grifes de luxo não vivem só das passarelas elegantes de Paris e Milão. De uns tempos para cá, marcas icônicas como Ermenegildo Zegna, Chanel, Hermès e Louis Vuitton (foto) passaram a investir no campo para obter as matérias-primas que fazem a fama de suas peças exclusivas. O grupo francês Kering, dono de marcas como Balenciaga, Gucci e Yves Saint Laurent, comprou recentemente uma fazenda tailandesa produtora de cobras píton. Com até sete metros de comprimento, as serpentes fornecem a matéria- prima para a produção de bolsas da marca Gucci. Famosa pelos artigos de couro, a Hermès tem investido em animais vivos. A empresa fundada em 1837, na França, comprou uma fazenda de jacarés na Louisiana, nos Estados Unidos, e duas fazendas de crocodilos na Austrália. Para administrar esses empreendimentos, não basta ter estilistas, designers e costureiros, os profissionais mais requisitados do universo do luxo, mas um pequeno exército de biólogos e engenheiros agrícolas.

Luxo 2: A vez da integração vertical

Apesar de o casamento do luxo com o campo ter raízes históricas, um movimento crescente tem aproximado os dois mundos. “Em tempos de preocupação com sustentabilidade e de produção equilibrada em todas as pontas do negócio, as grifes de luxo estão investindo na integração vertical”, diz Eduardo Tancinsky, consultor de marcas. “Com a integração vertical, elas passam a ter o controle total do processo e usam isso como chamariz para dizer que seus produtos têm qualidade superior.”

24 milhões de mulheres empreendem no Brasil, segundo dados da Rede Mulher Empreendedora (RME). O número vem crescendo. Mais da metade (56%) são microempreendedoras que faturam por ano até R$ 48 mil

JP Morgan lança sua própria moeda virtual

Para quem achava que o mercado de moedas virtuais estava morto, uma decisão do JP Morgan, o maior banco de investimentos dos Estados Unidos e o maior do mundo em capitalização, representa uma grande reviravolta. A instituição vai lançar em breve a sua própria criptomoeda, a JPM Coin, uma espécie de token digital criado pelos engenheiros do banco para liquidar instantaneamente pagamentos entre clientes. É o primeiro banco  americano a fazer isso.

Construtora cresce fora dos grandes centros

A construtora Jerônimo da Veiga driblou a crise do mercado imobiliário fugindo dos grandes centros. Ao apostar no mercado do ABC Paulista e da Baixada Fluminense, ela evitou os investidores de imóveis e se concentrou na demanda real por habitação das classes C. “No ano passado, negociamos todas as unidades de um lançamento em Nova Iguaçu em quatro horas”, diz Filippo Cattaneo Adorno, sócio da companhia, que alcançou em 2018 um valor geral de vendas de R$ 340 milhões, 70% acima do ano anterior.

RAPIDINHAS

. A fintech Creditoo, plataforma on-line de empréstimos para funcionários de empresas privadas, lançou uma tecnologia que permite levantar um dinheiro extra diretamente pelo WhatsApp. A fintech conta com mais de 600 empresas parceiras e 70 mil funcionários cadastrados.

. O recém-eleito presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), João Henrique de Almeida Sousa, tentará aproximar a instituição das startups brasileiras. Nesta sexta-feira, ele visitará o 12ª Campus Party Brasil com o objetivo de desenvolver parcerias com empresas inovadoras.

. Precificar um carro usado é um imenso desafio. Apesar de ter a tabela como referência, as condições de uso, quilometragem e as manutenções influenciam no valor final. Para ajudar nessa questão, a Instacarro, de compra e venda on-line de automóveis, criou, com a ajuda de inteligência artificial, uma ferramenta que funciona como “calculadora de precificação”. A iniciativa impulsionou os negócios da empresa.

. O comércio eletrônico de veículos usados no Brasil movimentou R$ 30 bilhões em 2018. Trata-se de um resultado extraordinário: é 66% maior que o obtido no período anterior, quando as vendas somaram R$ 18 bilhões. Explica-se: em tempos de crise, os motoristas trocam o carro zero por modelos usados.

"O cenário para um longo ciclo de alta na economia está montado"
. Hans Lin,  diretor do banco de investimento do Bank of America Merril Lynch no Brasil


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