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Estado de Minas ECONOMIA

Algumas entregas de hortifrutigranjeiros não chegaram ao Ceasa do Rio, diz Acegri


postado em 10/12/2018 13:39

A paralisação de caminhoneiros na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Barra Mansa, no lado fluminense do Vale do Paraíba, ainda não está tendo reflexos no abastecimento ou nos preços de hortifrutigranjeiros, mas alguns caminhões não chegaram ao Rio para fazer entregas, segundo a Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri).

O bloqueio na Via Dutra começou na manhã desta segunda-feira, 10. O ato é um protesto contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de suspender a aplicação de multas pelo descumprimento da tabela dos preços mínimos de frete até que a corte decida pela constitucionalidade da fixação de pisos de preço para os serviços de transporte rodoviário.

Os veículos de carga são orientados a parar em postos de combustíveis. A via não está bloqueada para carros e ônibus.

Ainda de manhã, o movimento era considerado pontual. A maioria das lideranças ainda aguarda desdobramentos de medidas em discussão em Brasília. O movimento está dividido. Há grande insatisfação na base e líderes tentam conter uma radicalização.

Perto de meio-dia, porém, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que duas pessoas foram presas na Dutra, por agredir caminhoneiros que se recusaram a parar. Segundo a PRF, atos de violência também são pontuais, "por parte de um pequeno grupo".

Oficialmente, a administração da Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), subordinada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, nega que haja problemas nas entregas, mas os comerciantes relataram alguns atrasos.

"Não chegou a ser um grande prejuízo ou a provocar aumento de preços, mas alguns caminhões não chegaram", disse o presidente da Acegri, Waldir de Lemos.

O comerciante, que trabalha na Ceasa-RJ desde a inauguração do entreposto comercial, vende todo tipo de frutas e verduras em sua loja. Segundo ele, entregas de cebola e batata não foram feitas na manhã desta segunda-feira.

O dirigente da associação de comerciantes informou ainda que ouviu o relato de um colega sobre uma entrega de tomates que tampouco chegou ao Rio. "O caminhoneiro me ligou para avisar que estava parado no bloqueio", disse Lemos.

Segundo Lemos, a discussão sobre tabelamento de frete é algo que afeta mais aos caminhoneiros que trabalham no transporte de cargas pesadas e em longas distâncias, como grãos.

Os fretes de hortifrutigranjeiros, perecíveis, já são mais caros, em curtas distâncias e com horários mais rígidos. Esse tipo de transporte sai mesmo prejudicado com os bloqueios nas estradas.


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