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Estado de Minas

Bancos retiram taxa sobre investimento na compra de títulos públicos

Depois do Banco do Brasil e do Santander, Caixa Econômica zera taxa no Tesouro Direto


postado em 20/10/2018 06:00 / atualizado em 20/10/2018 08:31

O Tesouro Nacional desenvolveu o programa com a bolsa de valores para compra de títulos públicos pelas pessoas físicas (foto: Reprodução da internet- 31/12/17)
O Tesouro Nacional desenvolveu o programa com a bolsa de valores para compra de títulos públicos pelas pessoas físicas (foto: Reprodução da internet- 31/12/17)

São Paulo –
A Caixa Econômica Federal anunciou ontem a isenção da taxa de custódia para todos os seus clientes que aplicam no Tesouro Direto, programa do governo federal de compra e venda de títulos públicos. A taxa anteriormente era de 0,4% ao ano. Trata-se da terceira instituição financeira a estimular as aplicações em Tesouro Direto.

Segundo o vice-presidente de finanças e controladoria da Caixa, Arno Meyer, o objetivo é manter uma cesta de produtos e serviços competitivos, associada à solidez do banco. Em setembro, o Banco do Brasil já havia zerado as taxas cobradas em operações de investimento no Tesouro Direto, renda fixa e previdência privada. As novas condições passaram a valer a partir do dia 21.

O Santander também estendeu a todos os seus clientes a isenção da taxa de corretagem para investimentos no Tesouro Direto. Os clientes cadastrados na Santander Corretora desde 12 de setembro já contavam com a isenção. Aqueles que se cadastraram antes dessa data tiveram a taxa zerada no dia 21.

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a Bolsa de Valores (B3) para negociação (compra e venda) de títulos públicos federais pelas pessoas físicas, por meio da internet. O valor mínimo para investimento é de apenas R$ 30, desde que seja múltiplo de 1% do valor do título a ser adquirido. Nesse tipo de aplicação, o próprio cliente realiza a compra e venda de seus títulos de forma eletrônica, como desejar, com liquidez diária.

Dólar e câmbio


 O dólar voltou a cair e terminou o pregão de ontem em baixa de 0,34%, a R$ 3,7151. A moeda americana acumulou queda de 1,62% na semana, a terceira consecutiva de desvalorização, influenciada principalmente pelo cenário eleitoral. No mês, a divisa cai 8,29%. Além de monitorar os desdobramentos da campanha presidencial, a perda de fôlego do dólar ontem ante outras moedas de mercados emergentes, como África do Sul, Argentina e Rússia, e de países desenvolvidos ajudou a retirar pressão no mercado de câmbio.

Após o estresse provocado no fim da tarde de quinta-feira, quando o dólar acelerou a alta em meio a rumores sobre o que deve ocorrer com o comando do Banco Central em um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), o dólar voltou, na abertura dos negócios, a cair abaixo de R$ 3,70. Na mínima do dia, alcançou R$ 3,6878. Operadores ressaltam que a moeda norte-americana é considerada “barata” e tem atraído compradores.

Estrategistas do banco americano JPMorgan destacam que a menor incerteza política está levando investidores estrangeiros a aumentar a exposição ao real. A moeda brasileira e o peso argentino, ressalta o JP, foram as exceções na América Latina, pois em outros mercados os investidores reduziram sua exposição. O banco observa que o mercado está confiante em que Bolsonaro vai implementar medidas de ajuste fiscal e reformas estruturais, mas a incerteza sobre o que o capitão reformado do Exército vai de fato fazer permanece alta.

Depois da queda de mais de 2% na véspera, o Índice Bovespa, das ações mais negociadas na Bolsa de Valores (B3), encontrou espaço para alta discreta ontem, favorecida pelo clima menos avesso ao risco no mercado externo e pela ausência de notícias relevantes no cenário eleitoral doméstico. O índice terminou o dia aos 84. 219,74 pontos, em alta de 0,44%.


O QUE É
As regras da aplicação

» Os títulos públicos são ativos de renda fixa, com rendimento que pode ser dimensionado no momento em que o investimento é feito

» O título adquirido fica registrado no CPF do investidor

» A garantia é dada pelo Tesouro Nacional

» A compra dos títulos pode ser feita a qualquer momento do dia, durante o horário de funcionamento do programa, ou na modalidade programada por agendamento

» A quantidade mínima de compra é a fração de 0,01 título, ou seja, 1% do valor de um título, desde que respeitado o valor mínimo de R$ 30

 

 


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