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Estado de Minas

Mercado /SA - O peso da carga tributária na construção

A montadora americana General Motors corre o risco de perder a liderança do mercado brasileiro neste ano


postado em 10/05/2018 12:00 / atualizado em 10/05/2018 10:29


A indústria da construção culpa a elevada carga tributária no Brasil como o maior empecilho para a retomada do crescimento. A conclusão é resultado de sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O peso dos impostos é apontado como maior vilão por 42,6% das empresas, seguido pela falta ou alto custo da matéria-prima, com 23,1%. Para combater as mazelas do setor – evidenciadas pela pesquisa da CNI –, algumas empresas decidiram criar a Rede Construção Digital, plataforma de negócios formada por marcas como Schneider Eletric, Amanco, Autodoc, Alphaville Urbanismo e Mega Sistemas. Segundo Renato Arruda, executivo da Mega Sistemas e um dos idealizadores do projeto, o objetivo é encontrar soluções para as quais o mercado ainda não encontrou repostas, como a conferência ágil e precisa de materiais recebidos nos canteiros de obras e a medição exata da qualidade no processo produtivo. Além, é claro, de propor saídas capazes de melhorar o ambiente de negócios no Brasil.



O legado da Lava-Jato para as empresas
As empresas brasileiras nunca estiveram tão atentas à governança. A constatação é de Luiz Marcatti, sócio-diretor da Mesa Corporate Governance, consultoria especializada em sucessão empresarial. “Houve um aumento visível na procura por orientação e novos projetos”, afirma Marcatti. “É um movimento que crescia desde o escândalo do Mensalão e acelerou com a Lava-Jato.” Segundo ele, o desafio agora não é só criar políticas de governança, mas torná-las eficazes no dia a dia das companhias.
 


GM em marcha lenta
A montadora americana General Motors corre o risco de perder a liderança do mercado brasileiro neste ano se o ritmo de vendas não aumentar. A vice-líder, a Volkswagen, cresceu 38,87% no acumulado de janeiro a abril, enquanto a GM avançou 15,77% – abaixo da média de 20,45% do mercado, segundo dados da associação das revendas, a Fenabrave. “A GM deverá ficar para trás no início do segundo semestre”, diz o economista Tiago Madureira, consultor de negócios em mercado automobilístico.


O plano árabe da Nazca
A fabricante brasileira de cosméticos Nazca, uma das líderes nacionais em produtos para cabelo, aposta suas fichas no mercado árabe. Nesta semana, a empresa enviará executivos para Dubai para lançar 38 produtos com rótulos em português, inglês, espanhol, árabe e francês. Segundo a diretora de vendas Nathália Sanches, a meta é multiplicar os atuais 20 destinos internacionais alcançados pela Nazca. “O mercado árabe é peculiar e encantador”, diz a executiva.



RAPIDINHAS

» A inclusão de raça e gênero no ambiente corporativo ganhará novo impulso a partir do dia 16 de maio, quando será lançada em São Paulo a plataforma digital Brasil Diverso. A ideia do projeto é debater e apresentar caminhos para o aumento da diversidade nas empresas.
 


» A iniciativa é ambiciosa e já conta com o apoio de líderes importantes. O lançamento da plataforma terá a presença de executivos como Theo Van Der Loo, CEO Bayer, Luiza Trajano (foto), presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Rachel Maia, ex-CEO da Pandora, e Claudia Politanski, vice-presidente do Itaú.
 

» A gigante americana de software SAS está mapeando o câncer no Brasil. Em parceria com a Latin American Cooperative Oncology Group, a empresa quer identificar os maiores obstáculos em pontos como medicação, exames preventivos e acesso ao tratamento e, assim, auxiliar no desenvolvimento de tecnologias de combate à doença.
 


» Os resultados do mapeamento, ainda em fase preliminar, mostram um abismo entre os tratamentos realizados nas redes públicas e privadas. Pacientes do SUS apresentam estágios mais avançados no momento do diagnóstico, realizam menos cirurgias de conservação da mama e têm pior sobrevida em relação ao sistema privado. Neste ano, os estudos envolverão 5,3 mil pacientes.


70% é
quanto cresceram as vagas de emprego no mercado de videogames nos últimos 3 anos, segundo dados da consultoria Indeed

 

 


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