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Estado de Minas

Agronegócio prepara reivindicações para candidatos


postado em 29/01/2018 12:00 / atualizado em 29/01/2018 08:17

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Assim que os nomes da corrida eleitoral estiverem definidos, um documento com 17 demandas do agronegócio será entregue a cada um dos candidatos ao cargo de presidente. A cartilha está sendo elaborada pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, com a participação do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Estudo em Agronegócio (GVAgro), além de pesquisadores, economistas, consultores e profissionais de diversos setores da economia. Outras instituições de ensino, como a Esalq/USP, em Piracicaba (SP), também estão contribuindo com ideias e propostas. “Não é um plano apenas para o agronegócio, porque o campo e a cidade devem caminhar juntos na resolução de seus problemas”, diz Rodrigues. Em tempo: nenhum setor da economia é tão admirado pelos brasileiros. Estudo recente realizado pela Plant Projetc, JH/B2F e Bridge Research mostrou que 96% dos moradores das grandes cidades sentem orgulho do agronegócio nacional.

Kalunga dá desconto
e fatura mais


Maior rede de papelarias do Brasil, com previsão de faturamento de R$ 2,4 bilhões em 2018, a Kalunga adotou duas estratégias para amortecer a alta de preço dos materiais escolares. A primeira: reduzir a margem de lucro em seus produtos. A segunda: propor descontos em troca de cadernos, que serão reciclados. O desconto é pequeno: R$ 1,50 em crédito para cada quilo do material usado. O resultado tem se mostrado grande. “O faturamento na primeira quinzena de janeiro cresceu 18,2% acima do previsto”, afirma o diretor Hoslei Pimenta.

Grupo francês investe
R$ 1 bilhão na construção


Com a retomada da economia, o setor da construção voltou a despertar o interesse de investidores. Um sinal claro disso é o lançamento da bandeira Obramax, rede de atacarejo de material de construção do Grupo Adeo (dono da Leroy Merlin), que acaba de inaugurar sua primeira loja no Brasil. A empresa desembolsou R$ 110 milhões para dar o pontapé inicial e vai operar com lojas físicas e e-commerce. Segundo o diretor-geral Michael Reins, o investimento previsto pelo grupo francês é de R$ 1 bilhão até 2023.

Os prejuízos da BRF, Marcopolo
e Gerdau a Venezuela


O colapso na Venezuela só faz aumentar o risco de calote do país com empresas brasileiras. Gigantes como BRF, Marcopolo e Gerdau cobram das autoridades uma alternativa para pelo menos aliviar parte dos prejuízos. Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas, as perdas já superam US$ 6 bilhões e não há nenhum sinal de que o cenário irá mudar. Projeções do Fundo Monetário Internacional mostram que o PIB da Venezuela irá recuar 15% em 2018 e a inflação poderá passar de 1.300%.


"Google e Facebook afirmam que estão apenas distribuindo informações. Mas o fato de serem distribuidores quase monopolistas os torna serviços de utilidade pública e, por isso, devem se sujeitar a regulações mais rigorosas, com o objetivo de preservar a concorrência, a inovação e o acesso universal justo e aberto"

. George Soros, investidor húngaro


US$ 9,7 bilhões
foi o déficit em transações correntes do Brasil em 2017. Segundo o Banco Central, trata-se do melhor resultado em 10 anos

RAPIDINHAS

» Uma das líderes do setor de private label (cartões de loja) no Brasil, a DMCard movimentou R$ 1 bilhão em 2017, alta de 26%. “A cada ano o private label se fortalece”, diz o diretor-executivo Denis César Correia. “O fenômeno se justifica pelo cenário econômico, que levou os bancos a retraírem suas ofertas de crédito e os varejistas passaram a se interessar mais pelos cartões próprios.”

» Para acompanhar as mudanças do setor bancário, o Santander aposta no programa Radar, que financia startups com projetos de tecnologia ligados especialmente ao agronegócio. “As agrotechs são uma área estratégica para o banco”, diz Angel Santodomingo, vice-presidente do Santander Brasil.

» A multinacional austríaca Fronius, especializada em geração de energia e com operações em 28 países, aposta que o Brasil será a grande potência de geração fotovoltaica nos próximos anos. “Constantes secas, crise hídrica e aumentos das tarifas de energia elétrica são fatores que levarão os consumidores a aderir à energia solar”, afirma a diretora Anaibel Novas.

» Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até 2024, cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar deverão ser instalados em casas e empresas brasileiras, representando 15% da matriz energética do país. Até 2030, o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar R$ 100 bilhões.


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