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Estado de Minas MERCADO S/A

Polêmico ex-presidente da Nestlé planeja voltar ao mercado


postado em 15/12/2017 12:00 / atualizado em 15/12/2017 12:24

A volta de Ivan Zurita

(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 25/8/11)
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 25/8/11)

O polêmico ex-presidente da Nestlé Ivan Zurita (foto) está articulando sua volta ao mundo corporativo depois de passar alguns anos fora dos holofotes. Zurita negocia a compra de participação em empresas do agronegócio, especialmente do setor de grãos. O retorno deve gerar controvérsias. Em maio deste ano, o juiz Fernando José Cúnico, da 12ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, classificou como “fraude” a manobra que o executivo realizou para driblar dívidas. Zurita tinha pendências com uma série de credores e seus bens estavam a caminho da penhora. Mas ele virou o jogo com uma estratégia controversa. Como pessoa física, repassou os débitos para a empresa Agroz, que é sua. Em seguida, emitiu debêntures, disponibilizando os imóveis como garantia. Com a operação, arrecadou R$ 120 milhões – de forma ilegal, segundo a Justiça. Procurado pela reportagem, Zurita não respondeu aos pedidos de entrevista.

 

 

Estrangeiras no vácuo da Lava-Jato

(foto: Divulgação/ ANPR - 2/3/15)
(foto: Divulgação/ ANPR - 2/3/15)

O derretimento das maiores construtoras brasileiras, reflexo da Operação Lava-Jato, está abrindo caminho para empresas estrangeiras. Uma delas é a americana Bechtel, a quarta maior construtora do mundo, com operações em mais de 160 países e receitas de US$ 33 bilhões. A Bechtel tem interesse nas áreas de portos (foto), aeroportos, ferrovias e condomínios industriais. Detalhe interessante: a empresa já atuou na construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

Recorde de IPOs na Bolsa
O mercado de capitais brasileiros voltou a sorrir depois de um longo inverno. O ano de 2017 terminará com saldo de 20 aberturas de capital que, somadas, deverão totalizar R$ 30,4 bilhões em ofertas de ações. Trata-se do melhor resultado desde 2010 e uma lavada histórica na comparação com os resultados de 2014 a 2016, período com apenas três IPOs. As próximas estreias na bolsa serão da BR Distribuidora,
prevista para hoje, e do Burger King, na segunda.

No Rei do Mate, quem dá lucro é o café
A rede Rei do Mate, com 330 lojas em 87 cidades, acaba de assumir a liderança do segmento no Brasil, à frente da Casa do Pão de Queijo. Curiosamente, o que alimentou a expansão não foi o chá, mas o café. A bebida responde por mais de 68% das vendas. Para os próximos anos, a aposta do presidente Antonio Carlos Nasraui será crescer onde há espaço para avançar: o chá. O setor de cafés movimentará R$ 20 bilhões em 2017, 100 vezes mais
do que o de mate.

R$ 1 bilhão
erá o valor total de lançamentos da construtora Gafisa em
2018, que assim retomará os mesmos níveis de 2016


''O bitcoin é altamente especulativo e não é uma fonte estável de valor'' - Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano, sobre a valorização excessiva da moeda virtual (foto: Alex Wong)
''O bitcoin é altamente especulativo e não é uma fonte estável de valor'' - Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano, sobre a valorização excessiva da moeda virtual (foto: Alex Wong)


RAPIDINHAS

• A Caloi vai acelerar seu plano de produzir bikes elétricas no país. Em 2018, lançará a E-Vibe, com preços entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. O desafio será convencer o consumidor a pagar por uma E-Vibe mais do que por uma moto. A líder no mercado nacional, a Honda CG 150, custa R$ 1,5 mil a menos.
• O e-commerce de bebidas avança acima de dois dígitos há dois anos. Para se diferenciar em meio à crescente concorrência, a Sonoma aposta na rapidez da entrega: em até 90 minutos, em São Paulo. “Vamos levar o serviço para outras cidades do Brasil”, afirma Alykhan Karim, CEO da empresa. O mercado é liderado por Wine e Evino.
• O vazamento de 1,4 bilhão de senhas do LinkedIn, MySpace, Badoo, Netflix e Minecraft, acusação feita pela empresa americana 4iQ, deve causar prejuízos ao e-commerce. Especialistas afirmam que o episódio escancara a fragilidade da internet e afasta consumidores.
• Nem só de Lava-Jato vive o setor da construção. A Afonso França Engenharia vai fechar o ano com faturamento de R$ 480 milhões,  crescimento de 20% sobre 2016. No ano que vem, com os contratos já assinados, está garantida uma receita de R$ 650 milhões.


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