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Estado de Minas

Crescimento do PIB no 2º tri é melhor que o projetado pelo mercado

Alta de 0,2% do Produto Interno Bruto no segundo trimestre deste ano sinaliza ritmo de crescimento anualizado de 1,0%, segundo o Ministério do Planejamento


postado em 01/09/2017 13:37 / atualizado em 01/09/2017 15:45

O Ministério do Planejamento divulgou nota nesta sexta-feira, 1º de setembro, avaliando que o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, em relação aos três primeiros meses de 2017, aponta para um desempenho melhor que o inicialmente projetado pelas expectativas de mercado. A pasta destacou ainda que o resultado corresponde a um ritmo de crescimento anualizado de 1,0%.

Para o ministério, a retomada do consumo das famílias e do setor de serviços decorre de medidas propostas pelo governo, como a permissão de saques das contas inativas do Fundo de Garanta por Tempo de Serviço (FGTS) e a redução dos juros do crédito consignado e do cartão de crédito.

"Vale dizer que, nos próximos meses, outras medidas favoráveis ao crescimento econômico deverão alcançar resultados similares, garantindo a manutenção da retomada da atividade, do emprego e da renda, de maneira sólida e sustentável", afirmou a pasta, no documento.

Assim, como destacado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também em nota publicada mais cedo, o Planejamento citou que esse foi o primeiro trimestre de crescimento efetivo do consumo das famílias após oito trimestres sucessivos de retração e um de estabilidade. A pasta elencou ainda a desaceleração da queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o que, na avaliação do ministério, prepararia a retomada do investimento.

"O desempenho da economia entre abril e junho confirma as expectativas do Governo de que a segunda metade de 2017 será ainda mais favorável à atividade econômica, levando a um ano de 2018 bastante promissor para o setor produtivo e para as famílias. Esse cenário reforça nossa confiança e realimenta nossas energias para avançarmos com a agenda de reformas fundamentais para o futuro do nosso País", concluiu o Planejamento.


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