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Estado de Minas

Startups de BH pretendem contratar 220 profissionais

Ao contrário das grandes corporações, empresas iniciantes de tecnologia da capital ampliam quadro. Setor registra crescimento apesar da crise da economia brasileira


postado em 15/04/2016 06:00 / atualizado em 15/04/2016 07:29

Jovens empresários do San Pedro Valley expandem negócios com soluções inovadoras (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)
Jovens empresários do San Pedro Valley expandem negócios com soluções inovadoras (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)

Enquanto o mercado de trabalho vai de mal a pior, diante do aprofundamento da recessão econômica, as startups brasileiras multiplicam o quadro de funcionários, aumentam o número de clientes e atraem o interesse de investidores no atual cenário econômico. Empresas da comunidade do San Pedro Valley – ecossistema de startups de Belo Horizonte, pretendem contratar mais de 220 pessoas até o fim do ano. Além disso, o número de aportes financeiros vêm impulsionando cada vez mais o desempenho de iniciantes promissoras – em 2015 os anjos investiram R$ 784 milhões em startups brasileiras, 14% a mais do que no ano anterior.

Programas de aceleração públicos, aumento do interesse de grandes investidores em relação a negócios inovadores e a tendência de grandes companhias, como Coca-Cola, Itaú e Bradesco, de se aproximar das startups com planos de incentivo mostram o aquecimento da área. Guilherme Junqueira, fundador da Gama Academy, escola que seleciona e capacita talentos para trabalhar em startups, reforça que existem mais de 200 vagas em aberto no ecossistema de Belo Horizonte. “É um mercado que cresce cerca de 30% ao ano, na contramão da crise”, disse.

A geração de empregos com salários compatíveis com os de grandes corporações acompanha essa tendência. O cofundador e CEO da Hotmart, João Pedro Resende, ressalta que a média de remuneração das startups já consolidadas está acima da praticada por empresas tradicionais. “Nossa estratégia é muito baseada em ter profissionais fora da curva e otimizar velocidade e qualidade em vez de custo”, resume.

Com cinco anos de atuação, a empresa é líder na distribuição de produtos digitais da América Latina e triplicou sua equipe no ano passado, saltou de 35 para 107 funcionários. “Estamos na contramão da crise econômica. Uma das nossas metas é dobrar o tamanho da equipe, fechando o ano com mais de 200 funcionários”, afirma Bruna Costa, gerente do setor de Talentos.

Expansão

A Sympla, plataforma para venda e gestão de ingressos e inscrições para eventos, está com 21 vagas abertas na capital mineira. Outra startup em crescimento é a Rock Content, especializada em marketing de conteúdo. “Nossa expectativa é contratar mais de 80 funcionários e fechar o ano com 2 mil clientes. Para o ano que vem, pretendemos expandir para outros países da América Latina”, afirma Edmar Ferreira, CEO da Rock Content. A Sympla ainda tem vagas abertas para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo e vai expandir mais três capitais ainda em 2016.“A nossa meta é duplicar a equipe este ano, mantendo um time ‘A’", afirma o cofundador e CEO Rodrigo Cartacho.

Para Rafael Ribeiro, gerente-executivo de Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o crescimento está ligado ao amadurecimento dessas empresas nos últimos cinco anos. Em 2011, o número de startups brasileiras em operação era de 170. Atualmente, chega a 4,1 mil, 357 em Minas Gerais, que é o segundo maior estado em número de startups. “O diferencial está no poder das startups de se reinventar e de quebrar a burocracia, tomando decisões mais ágeis, para desespero das grandes indústrias, que em vez de contratarem, estão demitindo”, diz o executivo.

Serviço

GAMA BOOTCAMP | BELO HORIZONTE

Inscrições: de 4 a 25 de abril
Selecionados: 30 de abril
Treinamento: de 5 a
28 de maio
Informações e inscrições: www.gama.academy


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