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Estado de Minas

Carnaval de rua em Belo Horizonte pode dar novo fôlego ao comércio, prevê Fecomércio-MG

65,8% dos empresários do setor farão liquidações para estimular o consumo


postado em 28/01/2016 08:12 / atualizado em 28/01/2016 08:31

O Carnaval de rua de Belo Horizonte vem conquistando moradores e turistas, e a cada ano se consolida como uma boa opção para quem quer curtir a folia. De acordo com a Fecomércio-MG, a data promete não só agitar os foliões, mas também os empresários, que estão animados com as oportunidades que as festas na capital

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
podem gerar. Segundo pesquisa realizada pela entidade, 29,9% confiam em um crescimento das vendas.

A pesquisa realizada no comércio varejista de BH mostra que 27,4% dos entrevistados acreditam no impacto positivo da festividade para o negócio, devido, principalmente, ao aumento do movimento nas lojas (69,3%) e a chegada de turistas na cidade (26,1%).

“O Carnaval é uma festa democrática que estimula o consumo de itens de diferentes segmentos dentro do comércio“, avalia Elisa Castro, estatística da Fecomércio-MG. Ela destaca que 69,8% dos empresários estão investindo em ações promocionais para incrementar as vendas no feriado.

A análise do comércio aponta também que 35,9% dos empresários, mesmo com o cenário econômico desfavorável, espera melhorar o faturamento no mês de janeiro: 65,8% farão liquidações para estimular o consumo. Além disso, 86,7% dos gestores planejam manter sua equipe.

Natal “salvou” o caixa

Mesmo com a redução dos gastos com as compras de final de ano, o Natal foi positivo para o comércio se estabilizar depois de uma sequência de resultados negativos ao longo do ano de 2015. Para 56,5% dos empresários, o faturamento com as vendas de dezembro foi melhor ou igual ao registrado no mês anterior – a melhor avaliação dos últimos seis meses.

Mesmo positivo, o resultado ficou 34,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo da expectativa dos empresários. “Ao longo de todo o ano, os gestores enfrentaram os efeitos da recessão econômica do país e isso impactou o consumo das famílias, que reduziram os gastos com as compras de fim de ano”, comenta Elisa Castro.

Entre os setores de melhor desempenho no varejo de BH estão o de veículos, motocicletas, partes e peças (45,3%), o de artigos de uso pessoal e doméstico (44,1%) e o de tecidos, vestuários e calçados (39,3%).


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