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Estado de Minas

Satisfação dos usuários do Aeroporto de Confins ainda é baixa, revela SAC

Usuários dão nota 4,10, em 5, na avaliação geral do terminal da Grande BH, o 12º do país nesse quesito


postado em 28/01/2016 06:00 / atualizado em 28/01/2016 07:48

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

As últimas obras de infraestrutura realizadas no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, de Confins, na Grande Belo Horizonte, levaram a melhorias percebidas pelos usuários, mas o nível de satisfação geral ainda é insuficiente para manter o terminal no grupo dos melhores do Brasil. Por esse critério, entre 15 aeroportos avaliados em pesquisa encomendada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Confins caiu do nono lugar no terceiro trimestre de 2015 para o 12º lugar no fim do ano passado.

De um trimestre para o outro, a nota atribuída pelos passageiros à satisfação geral com o terminal diminuiu de 4,15 para 4,10, na escala de um a cinco contemplada no levantamento de  48 indicadores aeroportuários de percepção dos usuários. A pesquisa completa, que é realizada desde o começo de 2013, será divulgada hoje, com resultados da avaliação desde a disponibilidade de carrinhos de bagagem à disponibilidade de táxi.

O Estado de Minas só teve acesso, ontem, a alguns dos indicadores destacados pela própria Secretaria de Aviação pelo fato de terem evoluído positivamente nos últimos três anos. A nota que retrata a média dos índices pesquisados ficou praticamente estável para Confins, saindo de 3,97 no terceiro trimestre para 3,99 no quarto trimestre de 2015 (veja o quadro). A maior evolução do terminal foi observada pelos passageiros no itens estacionamento, transporte público e disponibilidade de meio-fio.

Na opinião dos usuários, as instalações de estacionamento de veículos melhoraram 31% em três anos, o que justificou a nota 3,89 nesse quesito no fim do ano passado, em lugar dos 2,96 atribuídos no 1º trimestre de 2013. A percepção sobre o custo de estacionar no terminal também melhorou, segundo os viajantes, que deram nota 3,12 nesse aspecto, ante 2,41 no início de 2013, diferença positiva de 29%.

Houve progresso importante, de acordo com a Secretaria de Aviação, no que se refere ao transporte público de acesso a Confins. A nota creditada a esse indicador subiu de 3,45 para 4,31, aumento de 25% na avaliação dos últimos três anos, o que coloca Confins em quarto lugar entre os 15 aeroportos avaliados no Brasil, neste quesito. São considerados para a coleta dos indicadores junto aos passageiros os terminas de Guarulhos, Congonhas e Viracopos, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília, Cuiabá (MT) e Manaus (AM), além de Confins.

No terminal da Grande BH, evoluiu positivamente, também, a disponibilidade de meio-fio, que levou nota 4,01, ante 3,24 no começo de 2013. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Aviação informou que a meta no Brasil a perseguida é nota igual ou superior a quatro em todos os indicadores. O relatório do levantamento  de dados sobre a percepção dos usuários, que será divulgado hoje, destacou, ainda, a evolução positiva de Confins nos quesitos qualidade da internet wifi, limpeza dos sanitários, cordialidade dos funcionários do check-in, tempo de fila no check-in de autoatendimento.

O tempo de restituição de bagagem doméstica diminuiu de 37 para 20 minutos no último ano, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil. A BH Airport, responsável pela operação do terminal de Confins foi procurada, ontem, pelo EM, mas preferiu não emitir comentários sobre os resultados da pesquisa antes da divulgação do levantamento completo dos indicadores. A concessionária assumiu em agosto de 2014.

DIREITOS DOS PASSAGEIROS

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer abrir, em fevereiro, consulta pública para que a população opine se concorda em flexibilizar alguns direitos dos passageiros do transporte aéreo para tentar reduzir o custo das passagens aéreas. Um dos objetivos seria diminuir ou acabar com a franquia de bagagem, que hoje é de 23 quilos para voos nacionais e de até 32 quilos para internacionais, além de criar sistemas como os que existem no exterior de empresas no modelo de baixo custo, que só permitem embarque com mochilas ou pequenas bagagens de mão.

A afirmação foi feita pelo presidente da Anac, Marcelo Guaranys. "Nós vemos que, em outros países, a flexibilidade de bagagem muitas vezes gera, de fato, redução do preço da passagem", comentou. Ele informou que outra proposta a ser discutida é o tipo de assistência que as empresas são obrigadas a oferecer aos passageiros, que também têm impacto no preço da passagem. Segundo Guaranys, ainda não há uma previsão de quanto a redução da assistência ao passageiro poderia ter impacto no preço da passagem. (Com agências)

RETRAÇÃO

A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, medida em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), registrou queda de 4,5% em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2014, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com isso, a demanda doméstica completou cinco meses consecutivos de redução. Já a oferta, medida em assentos-quilômetros oferecidos (ASK), teve recuo de 3,3% no mês passado, na mesma base de comparação. Assim, a taxa de ocupação das aeronaves em voos domésticos atingiu 79,8% em dezembro do ano passado, índice inferior ao registrado no mesmo mês de 2014 (80,8%).


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