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Estado de Minas

Vendas de itens da linha branca caem

Fogões, lavadoras e refrigeradores devem apresentar queda de 20% em comparação com o quarto trimestre do ano passado


postado em 28/12/2015 06:00 / atualizado em 28/12/2015 07:30

Comércio de fogões, geladeiras e lavadoras tem retração de 20%(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 2/12/11)
Comércio de fogões, geladeiras e lavadoras tem retração de 20% (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 2/12/11)
São Paulo – As vendas de itens da linha branca (fogões, lavadoras e refrigeradores) no quarto trimestre deste ano devem apresentar queda de 20% em comparação com o resultado do mesmo período de 2014, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). No acumulado de janeiro a setembro de 2014, foram vendidos ao varejo mais de 12,56 milhões de produtos de linha branca, enquanto, no mesmo período de 2015, o total foi de cerca de 10,841 milhões.

Segundo os dados da Eletros, até o mês de agosto, houve queda de 20% nos empregos. No consolidado anual de 2015, o setor deve registrar recuo total de 35% no quadro de pessoal. Os fabricantes também tiveram aumento de despesas relacionadas a energia elétrica, custo logístico (20%) e de insumos (12% a 40% nos últimos seis meses). De acordo com a entidade, outra grande preocupação do segmento é com um possível aumento da alíquota de importação do aço, principal componente na produção de fogões, que corresponde a algo entre 60% e 70% do preço final do produto. Para os refrigeradores, o índice oscila entre 25% e 35% e. no caso de lavadoras, de 40% a 50% do produto.

Competitividade Para o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, o aumento da alíquota terá impacto negativo na produtividade e na competitividade da indústria de linha branca e de toda a cadeia produtiva, que já enfrenta enormes dificuldades para conter custos em meio à alta inflação e ao aumento do dólar. “O aumento na alíquota do aço prejudicará muito os esforços do setor para manter as vendas, o nível de emprego e, consequentemente, evitar o repasse de preços ao consumidor final e a pressão inflacionária”, disse.

De acordo com a associação, a indústria foi muito atingida, e um possível aumento das alíquotas do Imposto de Importação do aço pode comprometer a rentabilidade das empresas e atingir diretamente projetos de investimento em uma conjuntura econômica fraca e instável, em que o consumidor enfrenta restrição ao crédito, baixo índice de confiança e inflação. “É necessário que sejam tomadas medidas para recuperar a capacidade de investimento e competitividade no setor industrial”, reforça Kiçula.


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