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Estado de Minas

Falta de perspectiva de reversão diferencia crise atual da de 2008-2009, avalia FGV

"Estamos bem abaixo do nível da crise internacional. Na crise, havia a possibilidade de expansão do consumo. Agora, com a inflação mais alta e os juros elevados, a incerteza é maior"


postado em 25/08/2015 15:13 / atualizado em 25/08/2015 15:21

A falta de perspectiva de reversão das dificuldades é a principal diferença da retração econômica da virada de 2008 para 2009, na esteira da crise internacional, para a atual recessão por que passa a economia brasileira, em termos da confiança do consumidor. A avaliação é de Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Nesta terça-feira, pela manhã, a entidade informou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,7% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, atingindo 80,6 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

"Estamos bem abaixo do nível da crise internacional. Na crise, havia a possibilidade de expansão do consumo. Agora, com a inflação mais alta e os juros elevados, a incerteza é maior. Em 2009, havia perspectiva de reversão. Agora, não há", disse Viviane.

O ICC atingiu o quinto recorde de baixa neste ano, informou a pesquisadora. "É difícil de reverter essa tendência", afirmou.


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