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Estado de Minas

Câmbio atrasará convergência da inflação para a meta, avalia Illan Goldfjan


postado em 19/08/2015 14:07 / atualizado em 19/08/2015 14:33

O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, salientou nesta quarta-feira, que a grande novidade no cenário global é que os países emergentes estão bem fracos e isso traz consequências. A principal é a força do dólar em relação a moedas emergentes. "Isso puxa uma depreciação do real e de várias moedas.

Não temos observado só os problemas daqui. Nem tudo se passa pelas questões locais, mas é claro que a parte do Brasil está maior", disse, acrescentando que não se pode ignorar que as commodities voltaram a cair e todos que as vendem sofreram impacto relevante.

A projeção do economista é a de que o dólar encerre este ano em R$ 3,55 e o próximo, em R$ 3,90. "A percepção é de que o cenário mudou para o Brasil", resumiu. Ele salientou que a expectativa anterior era a de que a inflação ia se aproximar mais rápido do centro da meta de 4,5% do ano que vem. "Mas o câmbio praticamente não vai deixar convergência mais rápida da inflação", considerou.


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