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Estado de Minas

Indústria mineira quer ampliar comércio com Paraguai

Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), entrega sugestões ao governo federal para ampliar negócios em setores como energia, alimentos, calçados e couro. País vizinho poderá receber escola do Senai


postado em 05/08/2015 16:07 / atualizado em 05/08/2015 16:26

 O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior, entregou nesta quarta-feira,  ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, e ao governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), um documento contendo sugestões de ações de ampliação do comércio entre a indústria mineira e o Paraguai. Segundo ele, as oportunidades abrangem setores como energia, alimentos, calçados, couro, entre outros.

"Acreditamos que Minas tem muitas sinergias com o Paraguai e há o espírito paraguaio de nos receber. É um País, por exemplo, que tem energia elétrica a preços muito melhores que o nosso e Minas possui empresas que estão precisando de energia elétrica", citou o executivo a jornalistas. Segundo ele, além desse setor e de outros, como alimentos, calçados e couro, Minas Gerais pode levar uma escola Senai para capacitar o trabalhador do Paraguai. "Nós temos tecnologia e desenvolvimento e podemos levar isso ao país", ressaltou.

Na manhã desta quarta-feira, 05, o MDIC, em parceria com a Fiemg e o governo estadual, lançou o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), braço do Plano Nacional de Exportações (PNE). O objetivo é aumentar o número de empresas mineiras exportadoras. "O universo inicial do PNCE é trabalhar com duas mil empresas, num prazo de até dois anos, dentre as que já exportam e as que já acessaram o mercado externo para retomada dessas vendas. Vamos gradualmente aumentando esse número. Hoje, há 1,5 mil empresas mineiras vendendo seus produtos no exterior", informou o secretário de Comércio Exterior do Ministério, Daniel Godinho.

Conforme ele, o trabalho será, primeiramente, identificar empresas com potencial exportador, além de tornar habituais as vendas externas de quem as fazem de forma esporádica e diversificar a pauta das exportadoras consolidadas. "E nesse sentido está a criação do comitê gestor do PNCE em Minas Gerais para fortalecimento da governança dessa estratégia e seguir uma 'trilha de internacionalização das companhias", explicou.

Machado Júnior informou que a primeira região-alvo do PNCE é a América Latina. "Nesse contexto, então, está o Paraguai. O PNCE ajudará as exportações de Minas em 2015 serem maiores do que 2014", destacou. Até junho, as exportações do Estado somam US$ 11,009 bilhões, queda de 26,6% ante o mesmo período de 2014. Entretanto, há superávit comercial de US$ 6,433 bilhões, mas 23,3% menor do que o saldo do ano passado.

Minas Gerais é o primeiro Estado a receber o comitê gestor do PNE e a fazer o lançamento do PNCE. No Estado, o programa conta com o apoio de 20 parceiros, dentre eles o Banco do Brasil, Correios, Apex-Brasil, Sebrae e ACMinas. A Fiemg já possui algumas inscrições no plano, como a cervejaria Kud; pão de queijo Seu Ninico; cachaça Taverna de Minas; LC Eletrônica; Paiva Piovesan Software; Nansen Instrumentos de Precisão; Pollyrubber, entre outros.

"Ser o primeiro Estado nos traz uma responsabilidade enorme, mas nos dá condições de enfrentar os desafios para até ser uma referência nacional", destacou o governador Pimentel.


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