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Estado de Minas

Fluxo cambial total está negativo em US$ 2,363 bilhões até 17 de julho, diz BC


postado em 22/07/2015 13:07 / atualizado em 22/07/2015 14:17

A saída de dólares do país superou os ingressos, até 17 de julho, em US$ 2,363 bilhões. A informação foi dada nesta quarta-feira, pelo chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha. Segundo ele, a posição de câmbio dos bancos, também até dia 17, estava vendida em US$ 20,053 bilhões - ao fim de junho essa posição era vendida em US$ 17,464 bilhões.

Rocha explicou ainda que o fluxo cambial comercial ficou positivo em US$ 1,785 bilhão no período, resultado formado por exportações de US$ 8,813 bilhões, ACC de US$ 1,477 bilhão, Pagamento Antecipado de US$ 2,167 bilhões e demais de US$ 5,169 bilhões. As importações ficaram em US$ 7,028 bilhões. O fluxo financeiro, por sua vez, foi formado por ingressos de US$ 17,970 bilhões e saídas de US$ 22,118 bilhões.


Empréstimos de curto prazo

O técnico do BC destacou o comportamento dos empréstimos de não residentes de curto prazo no País ao longo do primeiro semestre. De janeiro a junho do ano passado, essa rubrica ficou positiva em US$ 9,251 bilhões ante resultado negativo de US$ 1,270 bilhão nos primeiros seis meses deste ano.

Ele lembrou que a incidência de 6% de IOF sobre esses empréstimos tinha validade de até 360 dias até junho do ano passado e que isso mudou para 180 dias na ocasião. Além disso, como se tratam de operações de curto prazo (360 dias), necessariamente o que é financiado em um ano precisa ser pago no ano seguinte.

"Assim, os ingressos de US$ 9,5 bilhões vistos no primeiro semestre do ano passado se traduzem, quase que por definição, em amortizações neste primeiro semestre de 2015", comparou. De janeiro a junho deste ano, as amortizações somam US$ 11,048 bilhões, de acordo com o BC. "Embora as captações sejam na mesma magnitude, de cerca de US$ 9 bilhões nos dois anos, houve saída líquida de quase US$ 3 bilhões no primeiro semestre."

Rolagem

Rocha afirmou também que, apesar da taxa de rolagem total ter ficado ligeiramente abaixo de 100% em junho (atingiu 97%), os dados mostram que as empresas brasileiras estão acessando adequadamente as linhas de crédito nos mercados internacionais. Ele informou ainda que a parcial para taxa de rolagem total, até 20 de julho, está em 83%. Para títulos, a parcial é de 28%; para empréstimos, 143%. "A expectativa do BC para o ano é uma taxa de rolagem de 100%", disse.


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