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Estado de Minas

Consumidor pisa no freio dos gastos e número de dívidas em atraso cai em BH

Queda não representa recuperação da inadimplência, destaca a CDL


postado em 20/07/2015 11:51 / atualizado em 20/07/2015 12:31

Consumidor belo-horizontino está mais cauteloso com relação ao próprio bolso(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Consumidor belo-horizontino está mais cauteloso com relação ao próprio bolso (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
A redução do consumo das famílias fez o número de pessoas com dívidas em atraso diminuir em Belo Horizonte. Segundo pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o indicador de junho registrou baixa de 2,33%, na comparação com maio. É a pior queda para o mês desde 2013.

No entanto, a entidade destaca que a baixa não representa uma recuperação da inadimplência, mas sim que os consumidores estão fazendo menos dívidas novas. “Com a combinação juros altos e inflação, boa parte da renda do trabalhador fica comprometida apenas com os itens de necessidade básica, o que inviabiliza a aquisição de outros bens”, afirmou o presidente da CDL/BH, Bruno Falci. Ele lembra que somente nos quatro primeiros meses do ano as vendas do comércio da cidade caíram 2,97%, na comparação com o mesmo período de 2014. Já na comparação com o junho de 2014, o número de dívidas em atraso cresceu 1,57%, reflexo do "efeito corrosivo da inflação sobre a renda das famílias", emenda.

Inadimplência

O número de pessoas inadimplentes também registrou queda: 1,42% em junho em relação a maio, com consumidores pisando no freio nas compras. Frente ao junho do ano passado, houve alta de 0,69%. O resultado é o menor para essa base desde junho de 2012, quando apresentou alta de 3,76%. “O índice revela a piora nos indicadores macroeconômicos”, explicou Falci. “O crescimento não é maior, pois o consumo está menos aquecido”, completou.

Em junho deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2014, a maior incidência de inadimplentes (18,17%), concentrou-se nas faixas etárias acima de 50 anos. Entre os jovens, com idade entre 18 e 24 anos, o índice apresentou queda de 17,7%.




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