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Estado de Minas

FGV mantém previsão de 7,9% para IPC-S de 2015


postado em 04/05/2015 15:01

São Paulo, 04 - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve, nesta segunda-feira, 4, a projeção de 7,9% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim de 2015. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele manteve a expectativa, mesmo depois de a taxa mensal de abril ter ficado em 0,61%, mostrando importante desaceleração ante a inflação de 1,41% de março.

De acordo com Picchetti, a manutenção da taxa no nível elevado de 7,9% continua amparada principalmente no quadro observado no primeiro trimestre de 2015, quando uma sucessão de reajustes de preços administrados, especialmente na tarifa de energia elétrica, levou o IPC-S a uma taxa acumulada de 4,16%. Entre janeiro e abril, o indicador acumulou alta de 4,79% e, nos últimos 12 meses até abril, variação positiva de 8,41%. "A história da inflação deste ano é contada pelo comportamento dos preços administrados", comentou.

A projeção de 7,9% do coordenador do IPC-S já leva em conta uma taxa mensal prevista de 0,50% para o mês de maio. "Para que os oito meses restantes para completar o IPC-S de 2015 corroborem essa expectativa de 7,9%, a média mensal tem que ficar um pouco abaixo de 0,40%", calculou, alertando que sua previsão para maio está acima desta média.

Picchetti lembrou que, em 2014, a média dos oito meses finais do ano ficou em 0,42%. "Teria de ficar um pouco abaixo deste número para chegar aos 7,9%", disse, lembrando que o IPC-S acumulado no primeiro quadrimestre do ano passado ficou em 2,83%, muito abaixo dos 4,79% do mesmo período de 2015.

Se a taxa de 7,9% for confirmada, o IPC-S de 2015 ficará muito acima do observado em 2014, quando a inflação pelo indicador da FGV já havia ficado em um nível elevado. Na ocasião, o índice acumulou avanço de 6,87%, ante 5,63% de 2013.

"Tem uma trajetória prevista de desaceleração daqui para frente", afirmou Picchetti. "A questão agora é avaliar os riscos e o que fundamenta esta desaceleração", acrescentou, elegendo como riscos para a inflação eventuais reajustes adicionais de tarifas públicas e como o resistente grupo de Serviços se comportará, em meio a uma desaceleração na atividade econômica que já chegou ao mercado de trabalho.


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