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Estado de Minas

Petrobras dispara com rumores sobre saída de Graça e Bovespa fecha em alta

A presidente Dilma Rousseff está reunida com Foster na tarde desta terça-feira, no Palácio do Planalto, e a expectativa é de que a executiva deixe o comando da estatal, nos próximos dias


postado em 03/02/2015 18:12 / atualizado em 03/02/2015 18:58

As ações da Petrobras dispararam nesta terça-feira com rumores sobre a saída de Graça Foster da presidência da principal empresa estatal brasileira. O principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 2,76%, a 48.963 pontos, impulsionada pelo avanço da petroleira. As ações preferenciais da Petrobras - papéis que dão prioridade aos acionistas na distribuição de dividendos - fecharam em alta de 15,47%, a R$ 10, enquanto as ordinárias tiveram alta de 14,23%, a R$ 9,79, segundo dados da Bovespa.


A presidente Dilma Rousseff está reunida com Foster na tarde desta terça-feira, no Palácio do Planalto, e a expectativa é de que a executiva deixe o comando da estatal, nos próximos dias. A situação de Foster à frente da empresa foi se deteriorando ao longo dos últimos meses com o desenrolar da Operação Lava-Jato e tornou-se insustentável após a divulgação do balanço da empresa na semana passada.

O último balanço divulgado pela companhia não apontou as baixas por corrupção desbaratado pela Lava-Jato, o que repercutiu mal no mercado. O documento indicou recuo de 9,07% no lucro do terceiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Além disso, o resultado, que foi adiado em duas oportunidades, é o primeiro divulgado desde que as autoridades revelaram uma rede de desvios e cobrança de subornos por contratos dentro da empresa. No terceiro trimestre, a Petrobras lucrou R$ 3,087 bilhões, valor que é 38% inferior ao do segundo trimestre do ano.

Na semana passada, a empresa divulgou que cerca de R$ 88 bilhões de ativos da companhia estão superavaliados, mas que nem tudo está ligado à corrupção. Outros R$ 27 bilhões estariam subavaliados, dando um ajuste líquido de R$ 61 bilhões. Esses números foram obtidos em uma análise de 31% dos ativos da Petrobras, que estão sob a mira da Lava Jato. O outro número que poderia ser usado é o de R$ 4 bilhões, referentes aos 3% mencionados pelos delatores como pagamento de propina. No entender da presidente, a divulgação desse número criou incompreensão, ao juntar as perdas causadas pelo esquema criminoso com depreciações normais nos ativos da companhia.

Com Correio Braziliense e Fernanda Borges


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