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Estado de Minas

MPF denuncia Eike Batista


postado em 14/09/2014 06:00 / atualizado em 14/09/2014 08:22

Diante denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Eike Batista, publicada na sexta-feira, a defesa do empresário ainda não traçou uma estratégia de contestação. O proprietário do antigo grupo EBX, por crimes contra o mercado de capitais é acusado de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada. Se for condenado pelos crimes, Eike pode cumprir até 13 anos de prisão. Os procuradores pediram ainda o bloqueio dos bens do empresário, para futura indenização de prejuízos causados, calculados em R$ 1,5 bilhão. “A quantia equivale ao prejuízo suportado pelo mercado de ações em consequência da conduta criminosa protagonizada pelo denunciado”, explicam os procuradores da República Rodrigo Ramos Poerson e Orlando Monteiro da Cunha, autores da denúncia, em nota divulgada ontem pelo MPF.

Os procuradores querem o bloqueio de contas bancárias e investimentos, além do arresto de casas, apartamentos, carros, barcos e aeronaves até o limite de R$ 1,5 bilhão. Também pediram o arresto de imóveis que foram doados para a atual mulher do empresário, Flávia Sampaio, e para os filhos Thor e Olin, da relação com a ex-mulher, a ex-modelo Luma de Oliveira. Em depoimento à polícia, citado na denúncia, Eike disse que doou para Thor a mansão em que moram, no Jardim Botânico, avaliada em R$ 10 milhões. Thor também recebeu, com Olin, um imóvel em Angra dos Reis, também de R$ 10 milhões. A Flávia Sampaio, coube um apartamento em Ipanema, no valor de R$ 5 milhões.

JUSTIFICATIVA Segundo o advogado Sérgio Bermudes, que representa Eike Batista, as acusações não têm fundamento. De acordo com ele, Eike estava embasado em informações técnicas que certificavam a existência das reservas de petróleo. O advogado destacou ainda que os investidores que compraram ações da OGX eram qualificados e receberam informações da companhia sobre os riscos envolvidos na operação. A denúncia do MPF ainda tem que ser aceita pela Justiça. A defesa criminal de Eike Batista deverá ser conduzida pelo advogado Ary Bergher. Eike não foi encontrado por estar em em viagem de negócios aos Estados Unidos, à Inglaterra e Coreia do Sul, segundo os advogados.


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