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Estado de Minas

GM faz recall de mais 106 mil veículos na América do Norte


postado em 06/06/2014 19:19 / atualizado em 06/06/2014 20:09

A General Motors anunciou nesta sexta-feira mais quatro recalls, totalizando 106 mil veículos na América do Norte, o que inclui uma chamada específica para consertar um defeito no sistema de air-bag, provavelmente ligado a um acidente com lesão. A GM, que enfrenta uma investigação por reguladores e legisladores norte-americanos em meio ao escandaloso recall pelo defeito de ignição relacionado a 13 mortes, informou que a maior parte dos carros afetados - 89.126 - encontram-se nos Estados Unidos.

O maior fabricante de carros dos EUA fez o recall de 31.520 veículos - Buick Verano (modelo de 2012) e os compactos Chevrolet Camaro, Cruze e Sonic - para resolver o defeito de conexão no sistema de air-bag, que pode não funcionar em caso de acidente. A GM afirmou que está ciente de que o acidente com lesão pode estar relacionado ao defeito. Disse que também soube de outros acidentes em que os air-bags não abriram, mas que a companhia não tem certeza se esses casos estão relacionados ao problema.

A GM também fez o recall de outros 57.512 veículos, dos modelos Chevrolet Silverado LD (2014), GMC Sierra LD (2014) e de outros carros em que o rádio base pode não funcionar, impossibilitando avisos sonoros se a chave estiver na ignição enquanto a porta do carro está aberta.

A GM informou que não tem ciência de acidentes ou lesões relacionadas a este defeito, ou de problemas envolvendo outros dois recalls da empresa, cada um de 100 veículos. A GM tem feito recall de milhões de carros desde fevereiro, depois de a maior montadora dos EUA ter ignorado um defeito fatal na ignição por mais de uma década.

Na última quinta-feira, a chefe-executiva da GM, Mary Barra, disse que a companhia demitiu 15 funcionários em decorrência do desastroso problema da ignição que impedia o acionamento do air-bag. Barra informou que a investigação interna realizada para saber por que a GM não agiu durante os 11 anos concluiu que não houve esforço da empresa para esconder o caso, mas que foi uma história "preocupante" de "incompetência e negligência".


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