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Estado de Minas

Governo vê na inflação baixa sinal de melhora

O governo aposta que uma queda da inflação neste segundo trimestre ajudaria a reverter o baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no ano


postado em 31/05/2014 06:00 / atualizado em 31/05/2014 07:33

São Paulo – O governo aposta que uma queda da inflação neste segundo trimestre ajudaria a reverter o baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no ano. No trimestre, a economia cresceu apenas 0,2%. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, caso se confirmem as projeções de variações mensais mais brandas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), isso significaria mais dinheiro no bolso da população para comprar bens e serviços, o que ajudaria a alavancar o crescimento econômico em 2014.


O ministro aposta que pressões de curto prazo, sobretudo dos preços de alimentos, vão se dissipar. Prova disso é que, para maio, mesmo o mercado financeiro já projeta uma inflação menor. Após subir 0,67% e de 0,92% em abril e março, respectivamente, o IPCA deverá avançar 0,45% em maio, segundo estimativas de cerca de 100 bancos e corretoras consultados semanalmente pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus.


“A inflação subiu um pouco em janeiro, mas subiu mais forte em fevereiro e em março. Isso prejudica o consumo das famílias, que teve um desempenho fraco fundamentalmente por causa da inflação”, disse o ministro. Ele também elencou o crédito “caro e escasso” como um dos motivos do menor desempenho do consumo das famílias, que encolheu 0,1% no primeiro trimestre do ano.


Para os próximos meses, lembrou o ministro, a situação deverá ser ainda melhor, já que o próprio mercado financeiro espera uma variação ainda menor dos preços. Em junho, a alta esperada é de 0,3% e, em julho, de apenas 0,25%. São números que, à primeira vista, trazem certo alívio, mas, para especialistas, não traduzem o real quadro dos preços no país.

Culpados Mantega resolveu procurar culpados para justificar os maus resultados do PIB. Nas broncas, sobrou para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que, segundo ele, teria demorado a liberar empréstimos para investimentos, e, até mesmo, para as instituições financeiras, que “resolveram ganhar mais” de seus clientes. Mantega deu a entender que foi o aumento dos lucros bancários e não a alta dos juros básicos da economia que reduziu o consumo interno neste início de ano.


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