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Estado de Minas

Ocupação em hotéis na região Centro-Sul de BH chega a 90% durante a Copa

Taxa refere-se aos dias de jogos das oitavas de final e semifinal


postado em 10/05/2014 06:00 / atualizado em 10/05/2014 07:27

André Bekerman, da Royal Hotéis, vai oferecer mimos para os hóspedes estrangeiros(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press - 9/5/14)
André Bekerman, da Royal Hotéis, vai oferecer mimos para os hóspedes estrangeiros (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press - 9/5/14)
Os torcedores que optarem por assistir o jogo das oitavas de final da Copa do Mundo, em 28 de junho, ou a semifinal, em 8 de julho, em Belo Horizonte, vão encontrar dificuldade para conseguir se hospedar na capital. Faltando um mês para o mundial, a ocupação média em parte dos hotéis da região Centro-Sul já é de 90% para esses dias, segundo levantamento do Estado de Minas. Alguns empreendimentos, inclusive, garantem não ter mais vagas diante da possibilidade de o Brasil entrar em campo no Mineirão. No entanto, aqueles torcedores que optarem pelas partidas da primeira fase, realizadas entre 14 e 24 de junho, podem encontrar apartamentos livres, já que nesses dias a ocupação varia entre 60% e 70%.

São esperados em BH, de acordo com dados do Ministério do Turismo, 62.388 turistas estrangeiros e 322.340 brasileiros. Pesquisa realizada pelo Fórum de Hoteleiros do Brasil (FHOB), que representa importantes redes hoteleiras, nacionais e internacionais, com atuação no país, como rede Accor, Arco e outras, mostra que até o mês passado a ocupação média em Belo Horizonte era de 61%, enquanto as unidades bloqueadas ficavam em 11% e as disponíveis somavam 29% do total. Os números colocam Belo Horizonte à frente de cidades-sede como Salvador, que mesmo tento as praias como atrativo teria vendido apenas 57% do total de apartamentos até o mês passado e ficado com 35% dos quartos disponíveis.

Nos próximos dias, no entanto, a meta dos hoteleiros é vender o que ainda resta. E a demanda, segundo o superintendente da Royal Hotéis, André Bekerman, tem acompanhado. “Temos uma ocupação média de 100% na semifinal e oitavas e de 70% na fase de grupos e o que está disponível não está parado”, afirma. Para a fase de grupos, a demanda parte principalmente de torcedores de países que jogam em Belo Horizonte. Entre eles, argelinos, argentinos, costa-riquenhos e belgas. Já para as oitavas de final e semifinal, por não haver definição dos times que disputam as partidas, a demanda ficou concentrada nos grupos de incentivo, que trabalham na promoção das empresas que usam a Copa como estratégia de marketing, além de empresas patrocinadoras.

Para atender bem os turistas estrangeiros que já fizeram suas reservas e chegam ao hotéis da rede Royal em grupos, o empreendimento se prepara com ações específicas. Entre elas, a inserção de pratos da culinária halal, ou seja, com alimentos permitidos pela tradição islâmica, que foram pedidos pelos próprios argelinos. Já no caso dos turistas belgas, uma degustação das cervejas artesanais locais será preparada como forma de surpreendê-los. De acordo com Bekerman, quanto maior a diferença cultural maiores as exigências dos hóspedes. “Dos argentinos que estão mais próximos do Brasil, por exemplo, não houve solicitações”, explica.

A um mês da Copa, no Belo Horizonte Plaza, em Lourdes, a ocupação também é de 90% nos jogos das oitavas e na semifinal, mas segundo o executivo de contas do hotel, Fabrício Morais, ainda há pequena disponibilidade para os primeiros jogos. Além de receber os torcedores das seleções que jogam em BH, como os do Irã, Argentina e Colômbia, o Plaza receberá torcedores dos Estados Unidos e empresas. Para os jogos da primeira fase, onde ainda há disponibilidade de apartamentos, as tarifas médias para duas pessoas variam de R$ 500 a R$ 650. Entre as principais exigências dos visitantes, ele destaca a exigência de serviço de quarto 24 horas, além de um pedido inusitado, de quarto com pedido de vista para o mar.

Nos hotéis da rede Bristol, segundo o gerente regional de vendas, Rodrigo Hespanhol, a ocupação varia de acordo com a partida. Para os dois primeiros jogos (Colômbia e Grécia/Bélgica e Argélia), 70% dos quartos foram vendidos. Para a partida de Irã e Argentina, a ocupação é de 80%. Mas nos dias dos jogos finais, não há mais disponibilidade. No Promenade Pancetti, que receberá americanos, mexicanos, argentinos e ingleses, segundo Flávia Aires, do setor de reservas, há pouca chance de conseguir reservas para os dias de jogos, já que a ocupação é de 97% nos dias de jogos, com diárias que vão de R$ 390 a R$ 449, em todo o período da Copa. No recém-inaugurado Holiday Inn, na Savassi, 100% dos 216 quartos foram vendidos para a semifinal com preços a partir de R$ 800 por diária. Empresas patrocinadoras e grupos de turistas, inclusive, da Alemanha e Índia, estão entre os hóspedes. No Mercure Lourdes, o gerente-geral Alexander Borges, garante picos nos dias de jogos e falta de disponibilidade para a final e semifinal.


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