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Estado de Minas

Inflação brasileira vai continuar subindo em 2014, prevê mercado

Expectativa é que o IPCA feche este ano em 6,47%, bem próximo do teto da meta de inflação que é 6,5%


postado em 14/04/2014 09:01 / atualizado em 14/04/2014 09:45

Para o mercado, a inflação vai continuar subindo em 2014, pesando ainda mais o bolso do consumidor. A expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche este ano em 6,47%, bem próximo do teto da meta de inflação que é 6,5%. Essa foi a sexta elevação seguida na estimativa divulgada todas as semanas, na pequisa do Banco Central (BC).

Na semana passada a projeção era 6,35%. Para 2015, a estimativa também subiu, pela segunda semana seguida, ao passar de 5,84% para 6%. A meta de inflação tem como centro 4,5% e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC perseguir essa meta de inflação.
 
Quanto considera que a inflação está em alta, o BC eleva taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11% ao ano. A expectativa das instituições financeiras é que ao final de 2014, a Selic estará em 11,25% ao ano, a mesma projeção há três semanas seguidas. Para o fim de 2015, a expectativa é 12% ao ano, a mesma há nove semanas.
 
Na pesquisa do BC também está a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que deve fechar este ano em 6,19% e 2015, em 5%. Para o (IGP-M), a estimativa passou de 7,17% para 7,20%, em 2014. Para o IGP-DI, a estimativa passou de 7,03% para 7,28%, este ano. Para 2015, a estimativa para os dois índices é 5,50%.
 
A estimativa para a taxa de câmbio ao final do ano segue em R$ 2,45. Para o fim de 2015, a projeção passou de R$ 2,55 para R$ 2,53.
 
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 1,63% para 1,65%, para este ano. Para 2014, segue em 2%.


Inflação de março
 
O mercado ainda repercute o IPCA, divulgado na última quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice registrou avanço de 0,92%, o maior para um mês de março dos últimos 11 anos – o indicador em 2003 foi de 1,23%. O IPCA do último mês, superou o de fevereiro (0,69%) e foi quase o dobro do registrado em março de 2013 (0,47%). O indicador também é o maior, juntamente com o apurado em dezembro de 2013, dos últimos 10 anos. No acumulado de 12 meses, a alta é de 6,15%. O índice se distanciou do centro da meta estimada pela equipe econômica do Palácio do Planalto (4,5%) e se aproximou do teto estipulado pelo governo: 6,5%. No ano, 2,18%.
 
Em Belo Horizonte, o IPCA fechou março com avanço de 0,78%, acima do apurado em fevereiro (0,73%) e do registrado em igual mês do último exercício (0,63%). No ano, a alta é de 2,18%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, 5,72%.
 
Entre as principais altas, estão o tomate, que  ficou 32,85% mais caro no mês. A batata inglesa subiu 35,05%, o feijão carioca aumentou 11,81% e hortaliças e verduras tiveram elevação de 9,36%. Em fevereiro, o grupo Alimentação e bebidas havia registrado alta de 0,56%. Também registraram altas o ovo de galinha (8,21%), o leite longa vida (5,17%), o cafezinho (3,32%), o óleo de soja (3,23%), carnes (2,25%), frutas (1,96%), farinha de trigo (1,07%) e pão francês (0,68%). (Com Agência Brasil)


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