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Estado de Minas

Alimentação ganha força no IGP-M em março, apura FGV

Indicador subiu 1,16% na primeira prévia de março, contra 0,22% na apuração de fevereiro


postado em 12/03/2014 09:01 / atualizado em 12/03/2014 09:06

Os preços ao consumidor e no âmbito da construção civil contribuíram no sentido de frear um impulso maior do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que subiu 1,16% na primeira prévia de março (contra 0,22% na apuração de fevereiro) impulsionado pelo atacado, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os dois indicadores desaceleraram na passagem do mês. No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a taxa migrou de 0,58% na primeira prévia de fevereiro para 0,51% em igual período de março. Segundo a FGV, cinco das oito classes de despesa apuradas no índice desaceleraram.


O destaque ficou com o grupo Educação, Leitura e Recreação (2,10% para -0,35%), com o alívio nos preços dos cursos formais (2,61% para -0,01%). Apesar disso, a Alimentação ganhou força e subiu 0,99% na prévia divulgada hoje, contra 0,13% na apuração de fevereiro. A principal contribuição veio de hortaliças e legumes (-3,26% para 9,16%). Itens como tomate (-12,71% para 19,46%) e batata-inglesa (-11,20% para 13,53%) tiveram papel importante para essa aceleração.

As outras quatro classes de despesa que desaceleraram foram Despesas Diversas (2,37% para 0,53%), Habitação (0,61% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,33%) e Comunicação (0,25% para 0,14%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram cigarros (4,44% para 0,05%), eletrodomésticos (2,65% para -0,62%), salão de beleza (1,17% para 0,12%) e tarifa de telefone móvel (0,64% para 0,04%), respectivamente.

Em contrapartida, além de alimentação, aceleraram Transportes (0,68% para 0,79%) e Vestuário (-0,31% para -0,18%), puxados por tarifa de ônibus urbano (0,70% para 1,23%) e roupas (-0,60% para -0,41%), respectivamente.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,21%, menos da metade da taxa verificada na primeira prévia de fevereiro (0,54%). A principal influência foi a estabilidade no custo da mão de obra, ante variação de 0,50% no mês passado. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 0,59% para 0,44% no período.


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