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Estado de Minas

Atividade do comércio recua em fevereiro, diz Serasa

De acordo com os economistas, a retração de 0,5% observada no mês passado pode ser considerada "um ajuste natural" após a alta expressiva de 1,7% em janeiro


postado em 07/03/2014 10:07 / atualizado em 07/03/2014 10:31

O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta sexta-feira, pela Serasa Experian, recuou 0,5% em fevereiro ante janeiro, já descontados os efeitos sazonais, após ter registrado elevação de 1,7% no primeiro mês do ano. Na comparação com fevereiro de 2013, no entanto, o movimento dos consumidores nas lojas do país no mês passado teve expansão de 6,1%. No primeiro bimestre de 2014, o movimento nas lojas foi 6,0% superior ao registrado no acumulado dos dois primeiros meses de 2013.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a retração de 0,5% observada no mês passado pode ser considerada "um ajuste natural" após a alta expressiva de 1,7% em janeiro. O indicador leva em conta o volume de consultas realizadas pelos estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa.


Naquele mês, caracterizado pela onda de calor e clima seco em grande parte do território nacional, registrou-se um movimento mais intenso dos consumidores no segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, demandando itens tais como ventiladores e condicionadores de ar, com alta de 7,7% no segmento em janeiro deste ano. Já em fevereiro, este segmento registrou expansão mensal de apenas 1,0%.

Dentre outros segmentos que impulsionaram a atividade varejista em fevereiro, os destaques positivos foram o de combustíveis e lubrificantes, que subiu 2,0%, veículos, motos e peças, com avanço de 1,1%, e móveis, eletroeletrônicos e informática (1,0%). Os crescimentos foram neutralizados pelas quedas de 1,5% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, de 0,5% em materiais de construção e de 4,6% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

No acumulado do primeiro bimestre de 2014, a atividade varejista cresce 6% liderada pelo setor de material de construção - crescimento de 7,3% -, seguido pelo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas - expansão de 6,1% - e combustíveis e lubrificantes - avanço de 5,6%. Mas atrás aparecem os segmentos de veículos, motos e peças - alta de 2,7% - e de móveis, eletroeletrônicos e informática - crescimento de 2,1%. Apenas o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registra recuo em seu movimento no acumulado dos dois primeiros meses de 2014, uma variação de -0,2% em relação ao primeiro bimestre de 2013.

 


 


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