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Estado de Minas

Construção de hotel econômico em Confins começa este ano

Contrato para concessão de área para o empreendimento de categoria 3 estrelas é assinado. Obra deve se iniciar em 6 meses


postado em 01/02/2013 06:00 / atualizado em 01/02/2013 06:53


Seguindo um mercado já consolidado fora do país, o complexo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, abrigará um hotel de categoria econômica (três estrelas). Os preços das diárias ainda não foram definidos, mas, dependendo do dia e da ocupação, devem oscilar de R$ 130 a R$ 220. Possivelmente, o empreendimento também vai operar no conceito de diárias fracionadas (pagamento por horas), destinado, sobretudo, a passageiros em conexão. Ontem, o contrato de outorga de concessão de espaço, com prazo de 20 anos para exploração da área, de 2,8 mil metros quadrados, foi assinado pelo presidente da GJP Hotels & Resorts, Guilherme Paulus, e pelo superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no Sudeste, Mauro Jorge Fernandes de Oliveira.

O hotel será operado pela bandeira Linx, uma das três marcas da GJP Hotels & Resorts, comandada por Paulus, que também é o fundador e presidente do conselho da CVC Viagens, empresa que detém 70% do mercado de turismo de lazer no Brasil. O novo empreendimento está orçado em R$ 34 milhões, terá 224 apartamentos (20 metros quadrados), 11 andares, um centro de convenções para 400 pessoas e deve gerar 200 empregos diretos. A dona da bandeira Linx pagará, mensalmente, cerca de R$ 90 mil à Infraero. A estatal, por sua vez, está isenta de qualquer contrapartida financeira.

As obras estão previstas para começar em seis meses e devem ser concluídas no fim do primeiro semestre de 2014, no início da Copa do Mundo. O empreendimento, embora faça parte do complexo do aeroporto, será erguido do lado oposto à MG-10, a poucos metros do estacionamento do terminal. A GJP foi a empresa vencedora da proposta apresentada à Infraero.

Além de passageiros do terminal, o fundador da CVC aposta na clientela formada pela tripulação das companhias aéreas que operam em Confins. Para Paulus, comandantes, comissários de bordo e outros integrantes da tripulação podem preencher de 20% a 30% dos leitos do futuro empreendimento.

“Para nossa operadora, que tem planos de estar presente em todas as capitais brasileiras até o final de 2014, a unidade em Confins é estratégica, pela importância do estado e do próprio aeroporto, que registrou no ano passado mais de 10 milhões de passageiros”, disse o presidente da GJP.

Seu futuro hotel, porém, não será o único nas proximidades do aeroporto internacional. Entre o terminal e o trevo para Lagoa Santa, às margens da MG-10, um edifício do Ramada, do grupo norte-americano Wyndham, também está sendo construído. No Centro dessa cidade, a mesma empresa inaugurou, em abril de 2011, ao custo de R$ 38 milhões, uma unidade com 140 apartamentos.

PERFIL A GJP Hotel &b Resorts surgiu da dificuldade de a CVC Viagens conseguir hotéis para seus clientes em Gramado (RS), onde a empresa adquiriu, em 2005, o Serrano Resort Convenções & SPA. Atualmente, a empresa conta com 19 empreendimentos em operação e em construção, sendo cinco próprios e 14 administrados. Ao todo, emprega 1,3 mil pessoas. Além de Confins, a GJP vai construir uma unidade no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.


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