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Estado de Minas

S&P's recomenda postura agressiva a novo governo do Japão no combate à deflação


postado em 28/12/2012 18:25 / atualizado em 28/12/2012 18:28

A agência de classificação de risco, Standard & Poor's (S&P's), recomendou nesta sexta-feira em um relatório uma postura agressiva ao novo governo do Japão no combate à deflação.


Segundo a agência, a economia japonesa tem pela frente grandes obstáculos para reverter sua deflação de longo prazo.


O Partido Liberal Democrata assumiu o poder esta semana em uma campanha na qual se comprometeu a injetar vida nova na economia, depois que venceu a eleição no início deste mês.


De acordo com a S&P's, a eleição aumentou as esperanças da terceira maior economia do mundo.


"É positivo que a questão da deflação esteja novamente em jogo", disse o chefe da S&P's, o economista Paul Sheard.


"No entanto, os obstáculos a uma política induzida de reflação são muitos"


O relatório disse ainda que as ações feitas no passado pelo Banco do Japão não foram suficientes e alertou que era improvável que o banco tomasse as medidas radicais necessárias para gerar reflação.


O novo líder do país, Shinzo Abe, ameaçou revisar uma lei que garante a independência do BoJ, caso a instituição se recuse a adotar uma meta de inflação de 2%.


O clima entre Abe e governador do BoJ, Masaaki Shirakawa, é tenso e o novo primeiro-ministro já afirmou que quer substituir o presidente do banco quando seu mandato terminar, em abril.


De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, a produção da indústria japonesa diminuiu 1,7% em novembro, com as empresas prejudicadas por um iene forte, pela agitação no mercado europeu e pela desaceleração econômica global.


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