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Estado de Minas

Caminhoneiros voltam a protestar e causam transtornos em rodovias mineiras

Motoristas querem chamar a atenção das autoridades para as dificuldades enfrentadas pelos caminhoneiros, entre elas em relação ao valor do frete


postado em 26/07/2012 09:19 / atualizado em 26/07/2012 13:40

A paralisação dos caminhoneiros para protestar contra normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que regem as atividades dos profissionais, volta a causar transtornos nas rodovias mineiras. Cerca de 150 manifestantes ocuparam a BR-381, em João Monlevade, na Região Central do estado, na manhã desta quinta-feira. Por volta das 12h, havia registro de congestionamento nos dois sentidos, na altura do km 359. Apenas veículos de pequeno porte conseguiam passar.

Os manifestantes também fecharam os dois sentidos da BR-040, na altura do trevo de Ouro Preto, na Região Central do estado. Em Itaúna, também no Centro-Oeste de Minas, mais de 200 caminhões estão estacionados na MG-050, no cruzamento com a MG-431. Em Arcos e Formiga a paralisação também gerou congestionamento na manhã desta quinta-feira.

Ontem, os manifestantes trancaram o trânsito nos dois sentidos da estrada por volta das 13h. O fluxo só foi liberado às 16h30, depois que três manifestantes foram presos. Já no início da noite, um grupo de caminhoneiros também fechou as pistas da Fernão Dias no km 509, sentido São Paulo. O engarrafamento chegou a quatro quilômetros.


A paralisação nacional da categoria é liderada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). Segundo o presidente regional do MUBC no Estado, José Acácio Carneiro, o protesto é contra as várias regulamentações impostas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Entre as medidas criticadas, estão a que regulamenta a profissão, o cadastro de autônomos e outras mudanças que, segundo o MUBC, reduziram o valor do frete pago pelas empresas. Além disso, os caminhoneiros protestam contra a alta carga de impostos. "O governo considera que um caminhoneiro lucra 40% do que fatura. Mas 50% é só para pagar o diesel", disse Carneiro.

A assessoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não foi encontrada para falar sobre o assunto. Em nota, divulgada nessa quarta-feira, o órgão afirmou que no mês que vem será realizado um fórum do transporte de cargas para a discussão das novas regras de regulação do setor e “o equacionamento de outras demandas”. Além disso, a agência reguladora disse estar à disposição dos transportadores para discutir e efetivar medidas que visem “harmonizar” os interesses de prestadores e usuários do serviço.


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